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Organização do Brasil Open quer corrigir erros de 2013
06/02/2014 | 08:30
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Mesmo com a presença do espanhol Rafael Nadal, atual número 1 do mundo, o Brasil Open deixou uma imagem negativa no ano passado por causa das críticas dos tenistas e do descontentamento do público. Às vésperas de mais uma edição, que será disputada de 24 de fevereiro a 2 de março, em São Paulo, a organização promete melhorar "tudo aquilo que gerou algum tipo de insatisfação".

Para cumprir essa missão, Paulo Pereira, que foi supervisor da ATP por mais de 20 anos, assumiu o cargo de diretor executivo da competição e vai ter de lidar com três questões vitais: quadras, bolas e ingressos. A principal novidade para este ano é a construção de um miniestádio dentro do complexo do Ibirapuera, com uma quadra coberta e climatizada e arquibancadas com capacidade para 700 pessoas. Ele será o substituto do ginásio Mauro Pinheiro.

Com essa escolha, o Brasil Open terá uma redução de três para duas quadras, o que certamente vai mexer com a programação. Estima-se que 10 partidas serão disputadas por dia. "Com essa decisão, nós perdemos uma quadra, mas com certeza estamos ganhando em qualidade", afirmou Pereira.

Outro problema a ser resolvido é o piso, já que no ano passado os tenistas se queixaram muito de buracos nas quadras. O diretor executivo, no entanto, não se mostra preocupado com isso. Ele acredita que o maior desafio é fazer as duas quadras terem as mesmas condições.

O peso e o diâmetro das bolas usadas em 2013 também causaram polêmica. Para eliminar o problema, foi escolhida a marca Wilson, usada no Aberto da Austrália. "Temos certeza de que essa bola será apropriada".

CLIMA - Não é de hoje que o calor no ginásio do Ibirapuera incomoda os atletas. Por isso, um sistema de climatização será instalado. Ele diminuirá a sensação térmica em 5ºC em comparação com a área externa.

O torneio, de nível ATP 250, enfrentará neste ano a concorrência do Rio Open, que é um ATP 500 e será disputado uma semana antes. E levará desvantagem no quesito estrela - Nadal, por exemplo, estará no Rio. "É inegável que ter dois torneios em semanas consecutivas num mercado próximo acaba criando algumas dificuldades", admitiu Pereira.

A organização promete ainda aumentar o conforto do público. Torcedores nas escadas não deverão ser vistos nesta edição, que terá ingressos numerados. Os preços dos pacotes para todos os dias variam de R$ 301, na cadeira superior, a R$ 864, no fundo de quadra. As entradas já podem ser adquiridas pelo site www.ticketsforfun.com.br e estarão disponíveis na bilheteria a partir do dia 15.




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