Se os ataques continuarem, as tropas do governo vão se defender, afirmou o ministro da Informação, Makeur Lueth. Embora tenha sido assinado na noite de quinta-feira, o pacto só passou a valer 24 horas depois, explicou Lueth.
O ministro não detalhou onde ocorreu o combate de hoje, mas ontem foram registrados conflitos no Estado de Jonglei. Líderes do governo haviam expressado temores de que combatentes de um grupo de Jonglei, conhecido como "Exército Branco", poderiam não respeitar o cessar-fogo.
"Eles são rebeldes e não têm disciplina, e não uma organização comum com comando central. Por isso, não é estranho que tenham violado (o acordo)", comentou Lueth. Segundo o ministro, no entanto, o pacto "não foi uma perda de tempo" e o governo sul-sudanês fará o possível para que "o fim das hostilidades seja devidamente efetivado e monitorado".
O embate entre forças do governo e rebeldes leais ao ex-vice-presidente Riek Machar levou cerca de 500 mil pessoas a abandonar suas casas e causou a morte de milhares de pessoas desde o início dos confrontos, em 15 de dezembro. Fonte: Associated Press.
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