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Grana gastará R$ 400 mil para reformar Conchita de Moraes

Intervenções no teatro de Sto.André devem parar o funcionamento do local a partir de março

Fábio Martins
Do Diário do Grande ABC
10/01/2014 | 07:16
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O governo do prefeito de Santo André, Carlos Grana (PT), gastará aproximadamente R$ 400 mil na reforma do Teatro Conchita de Moraes, localizado no bairro Santa Terezinha. O projeto prevê recuperar condições de o espaço, hoje funcionando de maneira irregular, obter alvará do Corpo de Bombeiros. As intervenções devem paralisar atividades no prédio no fim de março.

Valores da reforma do Teatro Municipal, por exemplo, chegaram a R$ 600 mil. À ocasião, foi firmada PPP (Parceria Público-Privada). Grana afirmou que a administração reservou verba do Orçamento vigente para disponibilizar às obras no Conchita, visando adequação às normas de segurança e restauração da cobertura.

Ala técnica da Secretaria de Mobilidade Urbana, Obras e Serviços Públicos, chefiada por Paulinho Serra (PSD), já inspecionou o espaço, que possui forro inflamável. O Paço está em processo de entendimento com a ELT (Escola Livre de Teatro), grupo que utiliza o equipamento público. “Foi compromisso que assumi enquanto prefeito”, disse Grana. A Prefeitura aguarda evento de conclusão de curso dos alunos para minimizar o impacto da interrupção.

Segundo o prefeito, a equipe de governo abriu espécie de licitação para executar as medidas. “Será grande reforma para ser concluída ainda em 2014. Em princípio vamos fazer com recursos próprios.”

Paulinho mencionou que o Paço dará aval para ata de registro de preço, aplicando dentro de contrato permanente de manutenção, adequação e reforma de prédios públicos. “Assinaremos ordem de serviço desta ata, que é renovada todo ano, na modalidade menor preço”, alegou o pessedista. A empresa Provence Construtora Ltda foi homologada ontem como vencedora do pregão. Em 2013, o Paço despendeu R$ 30 milhões com o serviço, num teto de R$ 45 milhões.

A cúpula do governo sugeriu que a ELT utilize temporariamente o Centro de Formação de Professores Clarice Lispector, na Vila Matarazzo, enquanto o teatro estiver em obras. “Fizemos proposta porque é perto do Conchita e tem anfiteatro. O único problema é que não dá para liberar 100% do espaço, que pertence à (Secretaria de) Educação”, frisou o secretário de Relações Institucionais, Tiago Nogueira (PT).

Em novembro, o Ministério Público recomendou ao Paço a interdição do teatro devido à falta de segurança. No laudo, a situação retratada nas vistorias é preocupante.
 




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