Nalini esclareceu que foi assinado protocolo de intenções para uma Parceria Público-Privada (PPP), mas tudo depende de um conselho gestor para análise dos impactos das obras no centro. "Vou tentar implementar uma outra ideia, a descentralização. Vou tentar levar para as regiões administrativas, desde que haja interesse dos desembargadores. Fica muito mais fácil para o advogado local e para a parte local. Prioritariamente, as sessões poderão ser realizadas em São José do Rio Preto, Ribeirão Preto e Campinas."
Pró-PEC
A posse ocorreu perante o Órgão Especial do TJ - formado por 25 desembargadores - e do procurador-geral de Justiça em exercício, Álvaro Augusto Fonseca de Arruda, precedida de missa celebrada pelo bispo Fernando Antonio Figueiredo, amigo de Nalini. O presidente do TJ defendeu a ?PEC do Peluso?, proposta do ex-presidente do Supremo Tribunal Federal, Cezar Peluso, que prevê execução de sentenças a partir da segunda instância. "Nosso sistema é caótico, kafkiano, com mais de 50 possibilidades (de recursos), não é possível judicializar tudo, questiúnculas de vizinhos."
Nalini conclamou a sociedade a rediscutir o papel da toga. "Temos que aumentar o número dos tribunais, os cargos, as estruturas? Ou precisamos tonar a Justiça mais eficiente para que ela produza mais?"
Além de criticar o excesso de ações movidas pelos maiores "clientes" da Justiça, como operadores de telefonia, bancos e, principalmente, o poder público, Nalini disse ser importante que o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) cobre metas de produtividade no Judiciário. "É muito mais nefasto o juiz não decidir do que decidir mal. Contra decisão cabe recurso", afirmou.
O presidente do TJ prometeu economia de papel na corte, inclusive de cartões de Natal e de aniversário. Para Nalini, o Judiciário é "o poder mais antiecológico do País". As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
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