O adido da Marinha identificou a oportunidade. Pouco tempo depois o governo brasileiro assinou um acordo bilateral de cooperação. Doou aos namibianos o navio patrulha Purus, desativado pela esquadra e reformado. Abriu o acesso às escolas de formação de oficiais - desde 2004 foram recebidos cerca de 400 alunos.
O governo de Windhoek comprou em estaleiros do Nordeste novos navios e lanchas. O bom relacionamento produz ali resultados de longo prazo: a Petrobrás mantém no país um programa de exploração das amplas reservas locais de óleo e gás. Segundo um diplomata do Ministério das Relações Exteriores, "o Brasil não projeta poder - o Brasil faz aliados, e os adidos são peças importantes do processo". As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
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