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À procura de uma
vida sem limites

Espetáculo 'Gravidade' estreia curta temporada
nesta quinta-feira na Galeria Olido, em São Paulo

Luís Felipe Soares
05/12/2013 | 07:30
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Divulgação


Atingir limites e ultrapassar barreiras. Essa é a ideia por trás do espetáculo 'Gravidade', que estreia na Galeria Olido, em São Paulo. Por meio de movimentos, a Cia. Experimental Kahal, de Jundiaí, leva ao palco reflexão sobre a inércia de alguns momentos da vida. As sessões ocorrem entre hoje e sábado, às 20h, e no domingo, com sessão agendada para começar a partir das 19h. A entrada é franca e os ingressos serão distribuídos no local com uma hora de antecedência.

Em sua primeira apresentação, a performance artística coloca em cena 15 bailarinos. O grupo experimental mescla diversos estilos para abordar a questão dos limites impostos pela gravidade.

“Já é um assunto que vinha estudando e sempre achei interessante levar o assunto para o palco com esse olhar diferente. Ela nos dá muitas possibilidades, seja no trabalho de chão quanto em aspectos aéreos”, diz o diretor e coreógrafo Henry Camargo, revelando que a estreia marca apenas a apresentação da primeira parte do projeto, que estará em aberto para o acréscimo de ideias.

Além do limite físico, o espetáculo tenta explorar o aspecto íntimo da questão. A dança é utilizada como artifício para simbolizar a briga que temos de vencer para transcender nossas dificuldades no cotidiano. Segundo Camargo, “tratamos o tema com um sentido bem criativo, como uma viagem pelo universo das questões políticas e sociais presentes no nosso dia a dia. A gravidade nos prende ao mundo e temos de arrumar uma maneira de superá-la. Nossa dança tenta representar o fato de desenvolvermos ferramentas que nos tirem da zona de conforto”.

A trilha sonora segue a linha experimental da companhia. Grande parte das canções é instrumental e busca criar um clima bem denso para a montagem. “A ideia é achar primeiro a trilha sonora para depois pensar na movimentação. Pesquiso as músicas e a forma que eu quero que o pessoal se sinta durante a apresentação”, explica o coreógrafo. “Tudo tem de estar coeso para que a ideia seja passada. Mas também deixo tudo bem livre para que o público possa desenvolver suas próprias conclusões sobre o que está vendo.” Incentivado pelo show, cada espectador deve lidar com seus próprios limites.

GravidadeDança. A partir de hoje. Na Galeria Olido (Sala Paissandu) – Avenida São João, 473, São Paulo. Tel.: 3331-8399. Hoje a sábado, às 20h; domingo, às 19h. Grátis (os ingressos serão distribuídos com uma hora de antecedência)




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