Segundo a Polícia, a organização criminosa constituía empresas de fachada supostamente atuantes no ramo de comércio exterior e, sob argumento de estar pagando importações, firmava contratos com instituições financeiras para promover a saída do dinheiro. Os recursos eram enviados para paraísos fiscais, como o Panamá, além de países como China e Coréia, sempre apresentando documentos falsos.
Os policiais apuraram que, entre 2012 e 2013, mais de R$ 100 milhões foram remetidos ao exterior por meio desse esquema fraudulento, que envolvia a utilização de duas empresas de fachada instaladas na grande Florianópolis.
Foi decretado o sequestro de bens imóveis situados em três estados da federação, veículos de luxo e decretado o bloqueio de diversas contas bancárias, de pessoas físicas e jurídicas envolvidas no esquema. Participam da operação 75 policiais federais e 23 auditores e técnicos da Receita Federal.
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