E mais um ano vai chegando ao fim. Depois de muito trabalho, muita correria e tantos desafios, fechamos 2013 de forma positiva. De maneira geral, não crescemos o que projetamos no início do ano, mas fomos fortes o bastante para crescer o dobro do PIB (Produto Interno Bruto) – a expectativa é fechar dezembro com o setor 4,5% maior que no ano passado. Como representante do varejo, acredito que conseguimos fazer nossa lição de casa.

De acordo com nossa última pesquisa – a Anamaco realiza um tracking de vendas mensal -, as comercializações no varejo de material de construção cresceram 3,2% em outubro na comparação com setembro. O estudo foi realizado com 540 revendedores das cinco regiões do Brasil.

De acordo com a pesquisa, na comparação com outubro de 2012, o desempenho do setor se manteve estável. Além disso, as lojas menores apresentaram maior variação positiva nas vendas do que as maiores. O estudo registrou 8% de crescimento para as lojas pequenas, contra 1,1% de crescimento para os grandes estabelecimentos. Isso mostra o papel importante que os lojistas menores têm desempenhado para puxar nosso setor para cima. Os segmentos com maiores índices de vendas foram os de acabamentos, como tintas e revestimentos cerâmicos. Já o de cimento foi o que mais sofreu retração.

No detalhamento por regiões, Norte e Nordeste destacaram-se positivamente de forma geral, com 44% e 34% dos lojistas registrando aumento de vendas, respectivamente, seguidos pelo Sudeste (27%), Sul (27%) e Centro-Oeste (21%).

Com esses dados, o setor acumulou crescimento de 4% de janeiro a outubro, enquanto nos últimos 12 meses a alta foi de 4,5%. Continuamos com a nossa previsão de crescer 4,5% até o fim do ano, pois os meses de novembro e dezembro são sempre muito positivos para o nosso setor. Em novembro e dezembro de 2012 as vendas foram 6,3% superiores ao mesmo período de 2011.

Além do tradicional comportamento do consumidor nesta época do ano, outros estudos apontam para aquecimento do setor neste período. O Ibope divulgou neste mês um levantamento sobre o potencial de vendas, exclusivamente em lojas de material de construção, de R$ 119 bilhões para este fim de ano. Além disso, os números da Fundação Getúlio Vargas projetam vendas de R$ 84 bilhões. Esses dados também mantêm o nosso otimismo.

Em 2014, acredito que a Copa do Mundo não deva atrapalhar o nosso desempenho. Estamos considerando um PIB de 3,5% e haverá alguns empecilhos, como o fato de que o setor terá menos dias para trabalhar por conta do evento esportivo, além de ser um ano de eleições. Mas, ainda assim, prevemos crescimento de até 6% no primeiro semestre, e de 8% no segundo semestre, fechando o ano com variação positiva de 7,2% em 2014, com relação a 2013.

Vamos juntos trabalhar para manter nosso segmento aquecido em 2014. Conto com o empenho de todos para que possamos vencer as adversidades e ajudar o País a crescer!