Depois de alterar a data de entrega do HC (Hospital de Clínicas) por quatro vezes, o secretário de Saúde de São Bernardo, Arthur Chioro, prometeu inaugurar o complexo no dia 7. “Aguardamos apenas a confirmação da agenda da presidente Dilma (Rousseff – PT).”

O hospital, porém, não estará completamente concluído. Chioro disse que a entrega será dividida em três etapas: “Na primeira serão 70 leitos. Na segunda, seis meses depois, mais 120 leitos e, em dezembro de 2014, o hospital deve estar em pleno funcionamento.”

O complexo, que começou a ser erguido em 2010, terá capacidade para cerca de 10 mil consultas, 1.500 internações e 1.500 cirurgias por mês, em área de 36 mil metros quadrados, divididos em três blocos. “Serão 293 leitos, dentre eles, 60 de UTI”, disse o secretário. Os demais serão 197 para internação de adultos e crianças, 29 de recuperação anestésica e sete do hospital-dia.

A previsão era que o equipamento recebesse investimento de R$ 140 milhões, sendo R$ 82,1 milhões da União, R$ 20 milhões estaduais e contrapartida municipal de R$ 38,2 milhões. O governador Geraldo Alckmin (PSDB) oficializou no mês passado o repasse de outros R$ 20 milhões para conclusão das obras.

O terreno em que o hospital está sendo construído pertencia à Casa São Vicente de Paulo – Jardim dos Velhinhos do ABC. Em troca da área, a Prefeitura assinou ontem a ordem de serviço para iniciar a reforma da entidade, com investimento de R$ 4 milhões.

MORADIA

Na tarde de ontem, o prefeito Luiz marinho (PT) assinou ordem de início de serviço para regularização fundiária de 15 áreas da cidade. O custo é de R$ 5 milhões e deve beneficiar 4.500 famílias.

O presidente da Associação de Amigos do Jardim das Oliveiras, Adilson Rodrigues dos Santos, destaca que a reivindicação é antiga. “Com a escritura nas mãos, vamos poder financiar ou vender nossa casa.”

O presidente da Câmara, Tião Mateus, acredita que o anúncio do prefeito veio em ótima hora. “Isso é o presente de fim de ano que todo mundo queria”, disse.

No entanto, as escrituras não serão dadas imediatamente aos moradores. “Antes de liberar as escrituras, temos que esperar as obras da Sabesp (Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo), que podem se prolongar até 2017”, disse a secretária de Habitação, Tássia Regino.

Até o fim do mandato de Marinho, mais obras devem ser feitas para regularização fundiária. “Além dessas famílias, vamos atender outras 10 mil até o fim de 2016. Acaba uma obra e já começa outra.”