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Alunos de escola interditada voltam às aulas

Estudantes retomam rotina três semanas após teto de unidade municipal de Ribeirão Pires cair

Natália Fernandjes
Do Diário do Grande ABC
07/11/2013 | 07:00
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Orlando Filho/DGABC


Os 380 estudantes da Escola Municipal Lavínia Figueiredo Arnoni, na Vila Mortari, em Ribeirão Pires, – que foi interditada após parte do teto de uma sala cair e ferir levemente seis crianças – voltaram a ter aula ontem, depois de três semanas em casa. As crianças do primeiro ciclo do Ensino Fundamental, 1º ao 4º anos, terminarão o ano letivo em prédio anexo à unidade de ensino cinco quilômetros distante, a EE Doutor Felício Laurito, no Jardim Pastoril.

Os alunos terão aula até o dia 20 de dezembro em área cedida pelo Estado e que estava desativada. Para recepcionar as crianças, a direção da escola cujo teto caiu fez pequenas intervenções no prédio, como limpeza, pintura e improviso de sala de aula em um pátio. Na porta, um cartaz dava as boas-vindas e a diretora da unidade recepcionava a todos.

A maior parte dos pais aproveitou para conhecer o espaço antes do início da aula. “Meu filho estava com um pouco de medo de ficar junto dos alunos da escola estadual, que são mais velhos, mas gostei de ver que é bem separado”, destaca a vendedora Monique Aparecida Comelli, 27 anos, mãe do pequeno Miguel, 6.

Já as crianças, estavam ansiosas para o retorno, apesar do dia frio e chuvoso. “Estava com saudade das amigas”, diz a aluna do 3º ano Lara Carvalho. Para o pai, o serralheiro Rubens de Carvalho Filho, 38, é um alívio saber que os filhos estão em lugar seguro.

A Prefeitura disponibilizou ônibus para fazer o transporte das crianças entre uma escola e outra. O coletivo é usado, inclusive, pelos alunos que utilizam o transporte escolar privado. “O pessoal da perua escolar não quis trazê-los até a escola estadual, então eles pegam as crianças em casa e deixam na Lavínia Figueiredo Arnoni”, explica o eletricista José Erotildes Bernardo, 50.

Uma das preocupações de Bernardo é em relação aos possíveis atrasos em razão do trânsito. Na tarde de ontem, por exemplo, os estudantes que utilizaram os ônibus chegaram à escola 15 minutos depois do horário. Além disso, um dos coletivos deixou os alunos desembarcarem no portão errado, o que fez com que os pequenos tivessem que caminhar 100 metros debaixo de chuva.

Apesar de satisfeitos pelo fato de os filhos não terem perdido o ano letivo, os pais já se preocupam com o futuro. Há dúvidas se o término das obras na Escola Municipal Lavínia Figueiredo Arnoni será antes do início das aulas, em 2014, conforme promessa da Prefeitura.

INCIDENTE

Na tarde de 21 de outubro, seis crianças ficaram feridas com a queda do forro do teto de uma sala de aula do 2º ano do Ensino Fundamental. Apesar do susto, os alunos sofreram apenas escoriações leves. 




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