Turismo Titulo Costa dos Corais
Tempo de lagosta em
Maragogi e Japaratinga

Municípios do litoral alagoano realizam festival
gastronômico entre os dias 9 e 17 de novembro

Heloísa Cestari
07/11/2013 | 07:32
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Heloísa Cestari


Na obra Canto Geral, o poeta chileno Pablo Neruda (1904-1973) lança um lírico mistério sobre a vida das lagostas: “O que uma lagosta tece lá embaixo com seus pés dourados? Respondo que o oceano sabe”. Mas para os comensais, mais importante do que as atividades do crustáceo em seu hábitat são as delícias tecidas pelas mãos de grandes chefs tendo o fruto do mar como ingrediente principal. Rica em proteínas, vitaminas A e do complexo B, além de minerais como cálcio, ferro, manganês, zinco e iodo, a iguaria será mais uma vez a vedete das mesas de Maragogi e Japaratinga, no Litoral Norte de Alagoas, com a quarta edição do Festival Gastronômico da Lagosta, que começa no sábado e prossegue até o dia 17.

De acordo com a secretária de Turismo de Maragogi, Mariana Gorenstein, o evento deverá atrair 3.000 pessoas à região, que fica a aproximadamente 130 quilômetros tanto da capital alagoana, Maceió, quanto da pernambucana, Recife. “Neste ano, o festival ficou para novembro, o que servirá para abrir a temporada de verão, elevando o fluxo turístico na região já a partir deste mês”, diz Mariana.

Nesta edição, os melhores restaurantes dos dois municípios incrementarão seus cardápios com pratos inéditos à base do crustáceo e descontos de até 40%. A refinada lagosta defumada da Pousada Camurim Grande, por exemplo, custará R$ 98 (para duas pessoas) durante o festival. Depois, passa a integrar o menu ao preço de R$ 140.

“Defumo a calda da lagosta em uma churrasqueira especial, com manteiga de garrafa; corto em rodelas e sirvo com o molho de queijo roquefort. Dá um bom casamento com a batata rosti, ao bacon, e o arroz negro”, diz a chef Mara Cardoso, que nasceu em Teresópolis, na região serrana do Rio de Janeiro, e mora em Alagoas há 12 anos, depois de se apaixonar pelo mar e o estilo de vida local.

Recentemente, a pousada passou a integrar o seleto grupo da Associação Roteiros de Charme, devido à excelência no atendimento personalizado e no conforto das acomodações.

O prato Lampião e Maria Bonita do Companhia da Lagosta, em Japaratinga, do chef recifense Iran Cavalcante, por sua vez, será vendido a R$ 78 ao longo do evento, acompanhado de batatas salteadas e arroz de castanha – o preço normal é R$ 130.

Antes de ingressar no curso de hotelaria, Iran via seu pai pescar lagostas e a mãe abusar da criatividade para prepará-las na cozinha. Hoje, é ele quem comanda as panelas. E essas são apenas duas das 14 delícias participantes (confira as receitas na próxima edição da Dia-a-Dia Revista, em 1º de dezembro).

Para agregar cultura à tradição gastronômica, uma arena será montada no Centro de Maragogi para comercialização dos pratos, demonstrações gastronômicas, shows de música e apresentações folclóricas.
Na abertura, sábado, o cantor Santana, de Juazeiro do Norte (Ceará), promete mostrar por que o seu forró pé de serra faz tanto sucesso Nordeste afora. Já a cantora Wilma Araújo, de Maceió, soltará a voz no dia 15. E a Orquestra Filarmônica Bom Jesus, de Matriz de Camaragibe, se apresenta no dia 12.

“Além desses shows, teremos o folguedo samba de matuto, que é tradicional de Maragogi, durante o festival. A ideia é lançarmos um prêmio no ano que vem para incentivar os professores a ensinar nossa cultura nas escolas”, afirma o secretário de Cultura de Maragogi, Jadson da Silva Almeida.

Aulas de culinária também serão ministradas por chefs convidados. Eles prometem promover uma interação com o público, que ainda poderá provar quitutes típicos, como o tradicional bolinho de goma, e conferir o artesanato da região, rico em peças feitas com fibra de bananeira e bordados que exploram a temática praiana.
“Temos dois produtos que são marca de Maragogi: a fibra de tronco de bananeira e o casco de coco. Outras artesãs fazem bolsas, bijuterias, mas isso os outros Estados também têm”, diz Almeida.


Quem não puder visitar a chamada Costa dos Corais durante o festival encontra endereço certo para a compra de artesanato. Trata-se da Vitrine do Artesão, espaço criado em 2009 e que engloba quatro associações: Marativa, Mulheres de Fibra, Cores Vivas e Pontarte. “Houve muito trabalho conjunto com a Ahmaja (Associação do Trade Turístico de Maragogi e Japaratinga) e o Sebrae (Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas)”, explica Almeida. Mais informações sobre o evento podem ser conferidas no site www.festivaldalagosta.com.br.

A jornalista viajou a convite das prefeituras de Maragogi e Japaratinga e do Costa dos Corais Convention & Visitors Bureau, com apoio da Avianca


TEMPORADA
Enquanto turistas e moradores se deliciam com a fartura de lagostas à mesa, os pescadores do crustáceo se preparam para o hiato de seis meses determinado pelo Ibama (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis) para garantir a reprodução da iguaria no litoral da Costa dos Corais.

“A melhor época é de julho a setembro, quando chegamos a pegar até 250 lagostas de uma vez. Depois, de 1º de dezembro a 1º de junho, a pesca é proibida, mas recebemos bolsa do governo federal (de um salário-mínimo) nesses meses”, explica o pescador Inaldo Luiz dos Santos, 40 anos, popularmente chamado de Mata Rato.

Em suas duas décadas de experiência no ofício, ele viu a população de lagostas crescer nos últimos anos graças à intervenção do Ibama. A captura é feita com armadilhas – conhecidas como covo ou manzuá –, deixadas por cerca de cinco dias em pontos estratégicos do mar, a até 45 metros de profundidade, tendo bacon como isca.

Para identificar os pontos exatos das gaiolas, Mata Rato recorre a um GPS. “Há dois tipos de lagosta por aqui: a cabo-verde, que precisa ter um mínimo de 11 cm para ser pescada, e a vermelha, que deve medir 13 cm. Já peguei uma vermelha de 3.400 kg e uns 50 cm”, conta o pescador, que recebe R$ 60 pelo quilo da calda do crustáceo (parte nobre, equivalente a uma picanha ou peito de frango), mas prefere mesmo comer a região da cabeça, que apresenta mais gordura. Sua especialidade predileta? “Lagosta no coco”, responde sem titubear.

MARAGOGI
A maré dita o ritmo do turismo em Maragogi. Quando está baixa, as piscinas naturais que se formam a seis quilômetros da costa – principal cartão-postal da região – viram o sonho de consumo de dez entre dez visitantes. Não à toa, a cidade é, depois de Maceió, o destino mais procurado por turistas em Alagoas. Muitos deles seguem até lá apenas para passar o dia, em excursões que partem da capital ou de Porto de Galinhas, o que soa como heresia quando se percebe que a Costa dos Corais tem muito mais a oferecer do que o tradicional passeio das galés a bordo de um catamarã.

A começar pelos roteiros de buggy que percorrem todo o litoral da região, seja rumo ao Norte, até a pacata Praia de Peroba, na divisa com o Estado de Pernambuco, seja para o Sul, até as belas praias da vizinha Japaratinga. Ambos os percursos custam R$ 200 (que podem ser divididos em até quatro pessoas) em veículos da Associação de Bugueiros de Maragogi.

Em direção a Pernambuco ficam as fotogênicas praias de Burgalhau, Barra Grande, Xaréu, Ponta do Mangue e Peroba, que guardam os ares rústicos das vilas de pescadores, com casinhas simples e jangadas coloridas cruzando o mar.

Em Peroba, o maior atrativo são os recifes, que ficam a 500 m da areia. Uma boa oportunidade para saborear o Lagostinho à Aroeira da Pousada Barra Velha tendo como testemunhas apenas coqueiros e as nuanças do mar – que não deixam nada a perder para o Caribe.

Mas o must have são mesmo as galés, piscinas naturais que se formam a seis quilômetros da costa durante a maré baixa, permitindo que adultos e crianças alimentem cardumes de peixes coloridos – há uma ração especial para eles – enquanto se refrescam na água.

Acessíveis de catamarã ou lancha, algumas são bem rasas e outras chegam a seis metros de profundidade. Todas são perfeitas para quem não gosta de ficar só deitado na areia, tomando sol. Elas existem devido a uma barreira de corais – a segunda maior do mundo, com 23 quilômetros – que se estende até Pernambuco. No Salinas do Maragogi All Inclusive Resort é possível comprar o passeio de catamarã a R$ 65.

Já nos dias de maré baixa, a opção é o Beach Tour, de catamarã ou lancha, pelas praias de Maragogi, Burgalhau, Barra Grande, Antunes e Xaréu. O resort também cobra R$ 65 pelo passeio, que dura, no máximo, duas horas e meia, com toalhas, água, refrigerante e cerveja incluídos.

Fora a menor incidência de peixes, o Beach Tour não deixa nada a perder para o afamado roteiro das galés. Mas se você pertence à escassa lista de mortais que não curtem praia, saiba que a Costa dos Corais também respira história, cultura, luxo e muita aventura. Dá para fazer passeios de caiaque entre os manguezais do Rio Maragogi; cavalgar por engenhos de cana-de-açúcar; caminhar em meio à Mata Atlântica; sobrevoar a região de ultraleve; tomar banho de cachoeira; visitar uma fazenda de ostras; perder-se no tempo em meio às ruínas do mosteiro de São Bento ou seguir de bicicleta até a histórica Fazenda Marrecas, que mantém preservado o casarão da antiga senzala, com direito a provar cachaças do alambique, andar a cavalo ou pescar no lago (confira os detalhes no Guia de Viagem). Ufa!

Por fim, não custa fazer uma prece na Igreja de Nossa Senhora da Guia rogando que este santuário ecológico continue preservado por muitos e muitos anos.

BOLINHO DE GOMA
Lagostas à parte, é na casa de Marlene de Lima Santos, 58 anos, no povoado simples de São Bento, que se produz a maior especialidade de Maragogi: o bolinho de goma, espécie de sequilho cuja origem remonta à época da invasão holandesa na região.

“Queremos tombar o ‘saber fazer’ do bolo de goma como Patrimônio Imaterial de Maragogi. A receita é local, herdada dos negros, e típica da região”, diz o secretário de Cultura da cidade, Jadson da Silva Almeida.
Famílias inteiras costumam se dedicar à produção da iguaria – geralmente recortada em forma de concha –, mas nenhuma é tão tradicional na feitura do biscoito quanto a de Marlene, que não esconde a receita: “A gente rala o coco, põe na prensa, coloca em uma bacia com açúcar, sal, margarina, gema de ovo e a goma da tapioca (polvilho doce)”.

Antes, a família de Marlene fazia os sequilhos só para tomar com café. Hoje, vende até para Recife. Tudo começou quando a mãe de Marlene, Aurelita Barros do Nascimento, resolveu ensinar toda a família a preparar o quitute. “De lá para cá, criamos vários modelos de concha para vender”, conta Marlene, que faz bolinhos de goma há 30 anos. Basta entrar em sua casa para ser cativado pelo aroma dos sequilhos recém-saídos do forno. Um mais gostoso que o outro. A porção de 500 g custa R$ 9 e as versões de conchinhas recheadas de chocolate ou goiabada saem a R$ 6.

SETE-FOLHAS
Outro símbolo da região são as bolachas sete-folhas, que saem das fábricas artesanais de Maragogi. Há opções doces e salgadas do folhado, que costuma ser servido nos cafés da manhã dos hotéis e pousadas da Costa dos Corais.

JAPARATINGA
Cenário do filme Deus é Brasileiro, do diretor alagoano Cacá Diegues, Japaratinga consegue ser ainda mais sossegada do que a vizinha Maragogi. Por muito tempo, permaneceu protegida da exploração turística desenfreada graças a um desvio da estrada logo após Barra de Santo Antonio – o que ajuda a entender o apelido de Rota Ecológica dado à estreita via secundária que passa por São Miguel dos Milagres, Porto da Rua e Porto de Pedras antes de finalizar neste paradisíaco recanto do litoral nordestino. Um irresistível convite ao ócio.

Apesar da distância em relação à capital, por uma estrada cheia de curvas, cercada de coqueiros por todos os lados, quem se aventura por esse caminho é muito bem recompensado pela beleza do pedaço mais selvagem da Costa Dourada, que abrange 40 quilômetros de fazendas de coco, vilarejos rústicos e praias que mais parecem ter sido retocadas no Photoshop, tamanho o dégradé de cores que vai do verde-água ao azul intenso.

Buggies partem de Maragogi rumo à região, com direito a parada para fotos no mirante de Japaratinga, visita à casa da Irmã Marlene para compra dos indispensáveis bolinhos de goma e banho ao pôr do sol na Praia do Salgado, uma das mais selvagens da região. O visual é belíssimo e parece convidar para um mergulho.

Mas se você prefere uma ducha de água doce deixe para se refrescar em Barreiras do Boqueirão, que é pontuada por diversas fontes à beira da estrada que lhe dá acesso, todas elas disputadíssimas nos dias de calor escaldante.

PEIXE-BOI
Outra opção para os apaixonados por biologia marinha é pedir para o buggyiro seguir até Porto de Pedras. Além de prédios preservados dos séculos 17, 18 e 19 e de um farol que oferece vista privilegiada de toda a imensidão do litoral, o local abriga, na Praia de Tatuamunha, o Projeto Peixe-boi Marinho, que protege o dócil mamífero ameaçado de extinção e fica aberto à visitação turística durante o ano todo.

LUXO
Diz a lenda que o nome São Miguel dos Milagres deve-se a um pescador que teria se curado de uma grave doença após encontrar na praia uma estátua de São Miguel Arcanjo. E este não é o único milagre registrado neste pequeno ponto do Litoral Norte alagoano. Graças a um desvio da estrada por conta da foz de três grandes rios, o trecho de 40 quilômetros que começa em São Miguel dos Milagres e termina em Japaratinga manteve-se em segredo. Não bastasse essa proeza, a região ainda assistiu ao milagre da multiplicação de pousadas de luxo em um curto espaço de tempo. Há pelo menos meia dúzia delas, e qualquer uma já vale a viagem.

Entre as pioneiras está a do Toque (www.pousadadotoque.com.br), também eleita melhor hotel de praia das Américas pelo guia Condé Nast Johansens. E os detalhes de seus 13 bangalôs independentes, com deque e varanda, fazem jus ao título. Quatro deles possuem piscina privativa, TV de plasma com DVD, banheiro com dois chuveiros, e o bangalô Bem-te-vi ainda conta com um mini-spa, onde é possível fazer sauna de frente para o mar e depois se espreguiçar na sala de ofurô ao som de músicas relaxantes.

A gastronomia é outro quesito levado a sério. O pacote com meia pensão dá direito ao hóspede de escolher o que quiser do menu: desde uma tapioca quentinha no café da manhã até lagostins com purê de abóbora e sashimis frescos do restaurante japonês. Tudo preparado na hora e temperado com ingredientes da horta orgânica cultivada nos fundos da propriedade.

Apreço ao cardápio também são palavras de ordem no Aldeia Beijupirá (www.aldeiabeijupira.com.br), que carrega a chancela do famoso restaurante de Porto de Galinhas e uma constelação de delícias no menu, como o filé de peixe ao molho de pitanga e o camarão com creme de queijo servido dentro do abacaxi. A decoração, clean, lembra a de um amanresort do Sudeste asiático, com chalés (chamados ‘malocas’) equipados com home theater, telefone sem fio e hidromassagem.
Estruturas semelhantes são encontradas nas pousadas do Caju (www.pousadadocaju.com), Côte Sud (uma das primeiras, www.pousadacotesud.com.br), Villa Pantai (www.pousadavilapantai.com.br) e Amendoeira (www.pdamendoeira.com.br), embora cada uma tenha o seu charme próprio.

Em quase todas elas é possível fazer o passeio de jangada até as piscinas naturais que se formam a um quilômetro da costa, quando a maré baixa, com direito a mergulho em arrecifes sem a pressa de Maceió ou o tumulto de Maragogi. Afinal, o maior atrativo da Rota Ecológica é justamente o de entregar-se ao ócio livre de horários ou culpas.

COMO CHEGAR
No dia 27, a Avianca passou a operar voos diretos e diários entre Guarulhos e Maceió. A nova frequência soma-se agora à já existente, com parada em Salvador (Bahia). A nova opção parte de São Paulo às 18h50 e chega à capital alagoana às 20h50. O retorno tem embarque às 5h10 de Maceió, com aterrissagem prevista para as 9h20. A passagem custa a partir de R$ 359. O valor não inclui taxa de embarque e pode variar conforme a disponibilidade de assentos. Site: www.avianca.com.br.

TRASLADOS
A Tropicana oferece traslados entre Maceió e Maragogi ao custo de R$ 117 por pessoa. Também realiza vários passeios pela região. Tel.: (0xx82) 3296-1555. Site: www.tropicanaturismo.com.br.

Pela Costazul, o transfer para Maceió custa R$ 240 por casal e para Recife, R$ 220. Site: www.costazul.com.br.

PACOTES
A CVC possui pacotes de oito dias para Maragogi com preços a partir de R$ 1.588. O valor inclui passagens aéreas, traslados e sete noites de hospedagem em apartamento duplo do Village Pratagy Resort, com café da manhã. Televendas: 3003-9282. Site: www.cvc.com.br.

Pelo site da Flytour (www.flytour.com.br), uma viagem de cinco dias para Maragogi sai a partir de R$ 1.310,82, incluindo o transporte aéreo, traslados de chegada e saída, passeios com guia e quatro noites de hospedagem em apartamento duplo com sistema all inclusive. Tel.: 4502-2580.

ONDE FICAR
Salinas do Maragogi All Inclusive Resort – É o mais luxuoso de Maragogi, ao lado do Grand Oca. Dispõe de lago com caiaque, piscinas, restaurantes de comida variada, quadras esportivas, campo de futebol, trilha ecológica, tirolesa e quiosques à beira-mar. O spa é capítulo à parte. Depois de passar por reformas, o ambiente tornou-se um dos espaços mais aprazíveis do complexo, oferecendo tratamentos que vão desde massagem redutora (R$ 60, com duração de 30 minutos) e lifting 3-D (R$ 95 por uma hora) até shitaketerapia (R$ 136, 1h20) e talassoterapia (R$ 95, uma hora), além de banhos, depilação, rituais estéticos, pilates e serviços de beleza. Às margens da piscina inferior é possível agendar passeios pelas piscinas naturais de Barra Grande, as galés e de catamarã pela orla (cada um deles custa R$ 65 por pessoa). Também dá para reservar esportes náuticos como banana boat R$ 20), disco boat (R$ 20), esqui aquático (R$ 300), wakeboard (R$ 300), laser (R$ 50) e windsurfe (R$ 300). O caiaque é gratuito. Em novembro, as diárias partem de R$ 717 por casal, em sistema all-inclusive. Tel.: 4063-9330. Site: www.salinas.com.br.

Praia Dourada Maragogi Park – Diárias a partir de R$ 265 por casal, com meia pensão e cortesia para crianças de até 5 anos no mesmo apartamento dos pais. Endereço: Km 130 da Rodovia AL-101 Norte, Sítio Burgalhau, Maragogi. Tel.: (0xx82) 3296-6161. Site: www.hotelpraiadourada.com.br.

Pousada Barra Velha – Diárias a partir de R$ 230 por casal, com café da manhã. Também possui pacotes, de sexta a domingo, que custam R$ 477, com café da manhã e jantar. Os chalés contam com sala-cozinha, frigobar e ar-condicionado. Endereço: Rodovia AL-101 Norte, Praia de Peroba, Maragogi. Tel.: (0xx82) 3296-8105. Site: www.pousadabarravelha.com.br.

Camurim Grande Pousada – Possui 21 acomodações (cinco bangalôs, seis chalés e dez suítes). As diárias variam de R$ 437 a R$ 904 por casal, com café da manhã e jantar. Endereço: Km 124 da Rodovia AL-101 Norte, Centro, Maragogi. Tel.: (0xx82) 3296-2044. Site: www.camurimgrande.com.br.

Pousada Vila de Taipa – Possui apartamentos charmosos com banheira de hidromassagem ao lado da cama box, frigobar, ar-condicionado, telefone, TV, aquário natural e parede envidraçada com vista para o mar. Endereço: Praia de Barreiras do Boqueirão, em Japaratinga. Tel.: (0xx82) 3297-1271. Site: www.viladetaipa.com.

Fazenda Marrecas – Abriga um casarão do século 19, uma antiga senzala e a capela de São Gonçalo, perfeita para cerimônias de casamento. A infraestrutura conta com cavalos, charretes, piscina, salão de jogos, banho de bica, trilhas na Mata Atlântica, horta orgânica, criação de tilápias, alambique, 290 cabeças de gado, pedalinhos, 25 acomodações para hospedagem e cozinha regional. Também fabrica cachaça e doces de frutas diversas (cada vidro de compota custa R$ 15). As diárias custam a partir de R$ 295, com pensão completa. Endereço: Zona Rural, Barra Grande, Maragogi. Tel.: (0xx82) 3666-1600. E-mail: reservas@marrecas.com.br. Site: www.marrecas.com.br.

PASSEIOS
Associação dos Bugueiros de Maragogi – É formada por 32 motoristas, que realizam passeios pelas praias do Norte e do Sul de Maragogi. Cada roteiro custa R$ 200, que podem ser divididos em até quatro passageiros, com tempo de duração a critério do freguês. Tel.: (0xx82) 9312-9570, com Baito.

Costazul – Oferece passeios para a Rota Ecológica/Peixe-boi, a Trilha do Visgueiro e as piscinas naturais, entre outros. Também é possível partir de Maragogi para tours de oito horas até a Praia dos Carneiros, Maceió, Porto de Galinhas, Ilha da Crôa/Carro Quebrado e Recife/Olinda, em Pernambuco. Tel.: (0xx82) 3296-2125. Site: www.costazulturismo.com.br. E-mail: passeios@costazulturismo.com.br.

Bolachas Maragogi – Produz e vende todas as variedades de biscoitos típicos de Maragogi. O pacote de 400 g de bolacha folhada, doce ou salgada, custa R$ 4,50. E o pote de sequilhos recheados com chocolate ou goiaba sai a R$ 5. Endereço: Rodovia Arnon de Melo, 74, Centro de Maragogi. Site: www.bolachasmaragogi.com.br. Tel.: (0xx82) 3296-1151.

Bolo de goma da Irmã Marlene – A casa onde os sequilhos são produzidos fica na Praia de São Bento, em Maragogi (Rua Edvaldo Maciel Monteiro, 432), e pode ser visitada por turistas. Aproveite para degustar as iguarias em formato de concha recém-saídas do forno, enquanto mulheres recortam a massa crua dos sequilhos com uma tesoura. Tel.: (0xx82) 3296-7186.
 




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