O prefeito de Rio Grande da Serra, Gabriel Maranhão (PSDB), apontou que a arrecadação da Prefeitura diminuiu R$ 1,9 milhão por conta da redução do repasse do governo federal devido à política de isenção de impostos adotada pela presidente Dilma Rousseff (PT).

Entre as desonerações implementadas pela Presidência estão cortes no IPI (Imposto Sobre Produtos Industrializados) e em tributos do material da construção. “Com as isenções do governo tivemos de conter os custos. Hoje já temos um Orçamento apertado e estamos administrando com cautela os problemas”, explicou o tucano.

Segundo o chefe do Executivo, uma das consequências da redução da arrecadação foi o não pagamento integral à Lara Central de Atendimento de Resíduos, responsável pela coleta de lixo da cidade. A dívida com a prestadora está em R$ 770 mil e Maranhão prometeu acerta as contas até o fim do ano. “A empresa sabe que estávamos com essas dificuldades e sempre renegociamos os valores do serviço que está regularizado”, discorreu.

A peça orçamentária do próximo ano está avaliada em R$ 68,3 milhões, R$ 8,3 milhões a mais da previsão deste ano. Para aumentar a receita, o prefeito disse que vai adotar políticas de estímulo à vinda de empresas, evitando reajustar tributos diretos à população.

“O Orçamento melhora com as novas empresas. Assim vamos conseguir manter nossas contas em dia. Não vou ficar aumentando o IPTU (Imposto Predial e Territorial Urbano) ou tributos para a população. É injusto”, opinou.