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Viagem hollywoodiana pela história política

'O Mordomo da Casa Branca' traz passagens ao longo da discussão dos direitos civis

Luís Felipe Soares
01/11/2013 | 07:12
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Ser uma mosca em meio a importantes decisões tomadas pelo governo norte-americano foi o trabalho do mordomo Eugene Allen. Entre as décadas de 1950 e 1980, ele serviu aos presidentes dos Estados Unidos e viu o desenrolar das questões quanto aos direitos civis no país. Sua jornada ganha aspectos hollywoodianos em 'O Mordomo da Casa Branca', do cineasta Lee Daniels ('Preciosa – Uma História de Esperança', de 2009).

No longa-metragem, a identidade do protagonista é mudada para Cecil Gaines (papel de Forest Whitaker), rapaz criado em uma fazenda sulista de algodão cuja as oportunidades lhe colocaram como criado. Sua jornada começa a mudar quando arruma emprego na Casa Branca, em Washington. Nomes icônicos da política local, casos dos ex-presidentes John F. Kennedy, Richard Nixon e Ronald Reagan, interagem com o personagem, havendo quebras de protocolo no relacionamento existente entre patrões e criado.

A ideia do projeto é de que Gaines seja a voz do povo em meio aos questionamentos políticos. O clima pessoal do título aumenta com o seu relacionamento conturbado com a mulher Gloria (a apresentadora Oprah Winfrey) e o filho Louis, principalmente pelo fato de o garoto exigir mais agressividade do pai na luta pelos direitos dos negros.

O elenco estrelado chama a atenção, com nomes como Cuba Gooding Jr., Lenny Kravitz, Robin Williams e John Cusack. O filme chega ao Brasil com parte da imprensa internacional o credenciando para a disputa do Oscar do ano que vem.




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