Política Titulo Acompanhamento
Prefeitura quer criar agência reguladora para acompanhar PPPs

Ainda em análise, projeto deve ser encaminhado à Câmara até o fim do ano

Rogério Santos
Do Diário do Grande ABC
07/10/2013 | 07:17
Compartilhar notícia


A Prefeitura de São Bernardo estuda a criação de uma agência reguladora municipal para acompanhar os projetos que serão desenvolvidos através de PPPs (Parcerias Público-Privadas). O departamento terá atribuição de autarquia. Portanto, alguns cargos serão criados. Em breve será encaminhado um projeto ao Legislativo para definir o funcionamento da agência reguladora.

Por nota, a administração municipal informou que o assunto está em fase de análise, “não sendo possível passar mais detalhes”. Apesar disso, a primeira atribuição da agência reguladora será de acompanhar os projetos ambientais da gestão.
Um dos focos prioritários é o manejo e gestão de resíduos sólidos, que inclui a implantação da usina do lixo que está sendo construída no local onde funcionava o antigo lixão do Alvarenga.

Ainda tratado sob sigilo, o projeto para implementar a agência reguladora foi apresentado aos vereadores da bancada governista no mês passado, em reunião com os secretários de Governo, José Albino de Melo, e de Serviços Urbanos, Tarcísio Secoli, (ambos do PT). Como a proposta ainda está em fase embrionária, outras plenárias devem ocorrer para assegurar a aprovação da propositura até o fim de dezembro.

A construção da usina do lixo é um dos principais projetos desenvolvidos pela Pasta gerenciada por Tarcísio. A expectativa é que a partir de 2015 a energia gerada pela queima dos detritos seja utilizada para iluminação pública. A usina poderá gerar até 18 megawats de energia por hora, quantidade suficiente para abastecer pelo menos 160 mil casas por mês.

MAIS UMA USINA
Mas não é apenas São Bernardo que terá usina para incineração de lixo no Grande ABC. Presidente do Consórcio Intermunicipal, o prefeito de São Bernardo, Luiz Marinho (PT), declarou em maio que a região estuda a implantação de outra usina em Santo André ou Mauá.

Por mês, o Grande ABC produz 66.523 toneladas de lixo doméstico. Com exceção de Santo André, que possui área própria para despejo, as demais cidades enviam o material para o aterro particular Lara, em Mauá, ao custo total de R$ 5,35 milhões por mês.
 




Comentários

Atenção! Os comentários do site são via Facebook. Lembre-se de que o comentário é de inteira responsabilidade do autor e não expressa a opinião do jornal. Comentários que violem a lei, a moral e os bons costumes ou violem direitos de terceiros poderão ser denunciados pelos usuários e sua conta poderá ser banida.


;