Política Titulo Concessão
Poupatempo de Sto.André
tem previsão para agosto

Atrium se compromete com ampliação da área e
do horário; Estado se diz favorável à implantação

Fábio Martins
Do Diário do Grande ABC
07/10/2013 | 07:43
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André Henriques/DGABC


O Poupatempo de serviços de Santo André, já definido para ser implantado dentro do Atrium Shopping, na Avenida Giovanni Battista Pirelli, possui previsão de entrega para meados de agosto. Essa é a projeção firmada pela Prodesp (Companhia de Processamento de Dados do Estado de São Paulo), chefiada por Admir Ferro (PSDB), após acertada a área com o governo Carlos Grana (PT). O empreendimento comercial se comprometeu a cumprir com a ampliação do espaço, exigência feita pelo órgão.

“No Atrium, a obra será muito mais rápida e barata, pois (nesse local) só precisaremos dar o acabamento interno no padrão Poupatempo e mobiliar”, alegou Admir. Para o equipamento, há reserva de recursos na ordem de R$ 4 milhões. No que se refere às formalidades do acordo, falta apenas a assinatura do termo de convênio. O governador Geraldo Alckmin (PSDB) deve comparecer a evento na cidade em 30 dias para sacramentar oficialmente o pacto, que já está em trâmite.

Com o convênio, o Estado terá a concessão gratuita por dez anos, prorrogáveis, isento de aluguel e condomínio (o último valor ficará a cargo da Prefeitura). O shopping deu prazo máximo de 120 dias para deixar o espaço ampliado pronto, de 3.000 metros quadrados no 3º andar, para a cessão à Prodesp. O período começará a ser contabilizado a partir do alvará de construção, que necessita de agilidade da gestão petista. “Já há tratativas com os proprietários do shopping e com o prefeito.”

A pedido do governador, Admir sinalizou que a Prodesp adotará medidas imediatas para acelerar o processo. Diante da parceria, o órgão não aguardará a licença do local. Nesse período, com a planta em mãos, dará início ao processo licitatório da readequação: piso, forro, ar-condicionado e equipamentos. O certame da gestão – equipe terceirizada – também entrará no prazo da reforma de ampliação. “Quando entregarem (o espaço) já estaremos com tudo pronto para as nossas intervenções diretas.”

O terreno da empresa Rhodia, no bairro Bangu, foi descartado depois do entrave interminável na Justiça. Para piorar a situação, recentemente, o juiz Carlos Alekssander Goldman, que estava à frente do processo de desapropriação, foi deslocado para Fórum de São Paulo. O governo Aidan Ravin (ex-PTB, hoje no PSB) pagou R$ 8,3 milhões pela área. O valor foi considerado superestimado pela perícia judicial – avaliou em R$ 7 milhões –, o que interromperam possíveis avanços.

Frente ao impasse, a gestão Grana negociou com o shopping e ofereceu a proposta, já acatada. Os serviços prestados ainda não foram ajustados.
 




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