Política Titulo Improdutiva
De volta ao marasmo, Câmara de S.Bernardo discute troca de siglas

Sem projetos em discussão, Legislativo viveu clima de expectativa sobre migração partidária

Rogério Santos
Do Diário do Grande ABC
03/10/2013 | 07:41
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A Câmara de São Bernardo teve mais uma sessão improdutiva ontem, em que os principais assuntos foram as especulações sobre a troca de legenda às vésperas do período limite estipulado pela Justiça Eleitoral para os políticos com mandato que desejam disputar a eleição em 2014 por outro partido.

O primeiro a oficializar a mudança foi Pery Cartola, que após deixar o PPS na semana passada se filiou ao Solidariedade. O parlamentar ressaltou que presidirá o diretório municipal da nova legenda, acumulará a função de coordenador e ainda planeja candidatura de deputado federal.

Na tribuna, Pery agradeceu aos ex-correligionários e à direção do partido. “Vou continuar sendo oposição (ao prefeito Luiz Marinho, do PT). Aqueles que não estão contentes em seus partidos, que venham para o Solidariedade”, discursou. Ele espera atrair pelo menos mais um parlamentar são-bernardense para a agremiação.

Quem também pode deixar o PPS é Marcelo Lima. Após ser convidado para integrar o PTB, o popular-socialista recebeu sondagem do Pros (Partido Republicano da Ordem Social) para integrar os quadros da sigla, que já conta na região com os vereadores de São Caetano Paulo Bottura e Jorge Salgado, que saíram do PTB.

Disposto a ser candidato a deputado estadual, Marcelo despistou sobre o convite. “Ainda não avaliei”, disse.

O TSE (Tribunal Superior Eleitoral) determina que a migração partidária para os políticos com mandato que desejam ser candidatos em 2014 deve ocorrer até sábado, um ano antes da eleição. Já os políticos que pretendem trocar de partido mas não aspiram voltar às urnas ano que vem, podem fazê-lo até o dia 20.

REPRESENTAÇÃO
O presidente da Câmara, Tião Mateus (PT), declarou que o Legislativo prepara a resposta que será encaminhada ao MP (Ministério Público) sobre a representação do primeiro suplente do PSDB, Júnior Moreira, questionando a obra da Câmara, que consumiu cerca de R$ 35 milhões.
 




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