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São Paulo forte e vingador faz a trinca

Time mantém 100% com Muricy e bate Atlético-MG, que eliminou os paulistas da Libertadores

Thiago Postigo Silva
Do Diário do Grande ABC
19/09/2013 | 07:32
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Da AE


É pouco mais de uma semana de trabalho de Muricy Ramalho, mas o São Paulo é outra equipe. Ainda não apresenta o futebol de encher os olhos, mas a eficiência mais uma vez prevaleceu e o Tricolor encaixou a terceira vitória consecutiva ao bater o Atlético-MG por 1 a 0, ontem à noite, no Morumbi, pela 22ª rodada do Brasileiro, com gol de Welliton.

O triunfo foi ainda mais especial porque o Galo – que estava há dez jogos sem perder no Nacional – foi responsável por eliminar os paulistas da Copa Libertadores deste ano.

Com o resultado, somado às vitórias sobre Vasco e Ponte Preta, o Tricolor já pulou para a 13ª colocação, com 27 pontos, três acima da zona de rebaixamento. O time mineiro está em 12º lugar, com 28.

O início da partida demonstrou um anfitrião a todo vapor, com cara de time que brigaria pelo G-4. O meio campo funcionou bem, especialmente com Paulo Henrique Ganso, que acertou belos passes. No entanto, o sistema ofensivo encontrou problemas para finalizar.

Nas duas chances que criou nos primeiros dez minutos, Welliton e Luís Fabiano erraram o alvo.

Porém, após comandar o duelo, o São Paulo foi recompensado, aos 26 minutos. Ganso deu belo passe na direita para Luís Fabiano, que cruzou. Marcos Rocha cortou errado, Victor não segurou e Welliton, sozinho e com o gol vazio, marcou o primeiro gol com a camisa tricolor.

O atacante ganhou a vaga de Osvaldo, que está há 35 partidas sem marcar.
Apesar da festa na arquibancada, o São Paulo mudou o estilo de jogo após abrir o placar e deixou o Galo crescer.
Mas faltou pontaria para a equipe mineira. Aos 36, Jô fez linda jogada pela esquerda e cruzou para Marcos Rocha, que, sozinho, isolou. Réver também teve a chance, aos 42, mas parou em Rogério Ceni.

Os primeiros 20 minutos do segundo tempo foram pouco inspiradores. O Tricolor permaneceu recuado, enquanto o Atlético-MG não teve força ofensiva nem para assustar Rogério Ceni.

A primeira chance de gol foi aos 24 minutos, quando o Tricolor encaixou contra-ataque. Aloísio avançou pela esquerda e tocou para o meio. Luís Fabiano deixou passar, Jadson bateu da entrada da área e a bola passou muito perto da trave.

Os paulistas, então, tomaram conta do jogo e criaram outra chance. Antonio Carlos pegou a sobra e chutou forte para excelente defesa de Victor. No fim, o Galo pressionou, porém, quem quase marcou foi Luís Fabiano, que errou o alvo, lance que não estragou a noite são-paulina.

Tricolores ressaltam confiança e sorte

Não era festa de título, mas o fim da partida foi bastante comemorado pelos são-paulinos. Os jogadores destacaram o retorno da confiança e da sorte.

“Foi importante uma vitória assim, contra adversário importante. A gente vinha trabalhando muito, mas faltava sorte porque jogávamos bem e não conseguíamos vencer”, destacou Luís Fabiano.

“A confiança voltou porque as vitórias voltaram. O Atlético-MG é grande equipe e o importante foram os três pontos. A gente vinha se dedicando em todos os jogos. Agora, vocês viram como foi o gol, no bate-rebate. A sorte voltou”, cravou Paulo Henrique Ganso.

Quem estava aliviado com o triunfo era Rogério Ceni, que completou ontem 1.100 partidas com o São Paulo – ele está atrás de Roberto Dinamite (1.110 jogos com o Vasco) e de Pelé (1.116 pelo Santos).

“Esses números só se alcançava nas décadas passadas. No entanto, o mais importante foi a vitória, que nos afasta da zona de rebaixamento. A equipe demonstrou superação”, elogiou o capitão. TPS




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