Reunião informal elenca instituições que podem contribuir com trabalho sobre ditadura militar
A vereadora de Diadema Lilian Cabrera (PT) conduziu ontem reunião informal para formação da Comissão da Verdade no município. O encontro serviu para ouvir setores da sociedade civil que podem contribuir com a coleta de depoimentos dos presos e torturados durante o regime militar no Brasil (1964-1985).
As propostas do Centro de Memória ABC da AMA (Associação dos Metalúrgicos Aposentados do ABC) e de alguns anistiados políticos foram ouvidas durante a audiência. A indicação para a Comissão da Verdade deve ocorrer por instituição e não mais nominalmente, como era previsto. A OAB (Ordem dos Advogados do Brasil) e a Defensoria Pública também serão convidadas para participar o grupo.
A expectativa maior é pela instituição oficial do grupo, o que ainda não tem data prevista. Somente depois disso a sociedade civil será convocada oficialmente para contribuir com a coleta dos depoimentos.
Lilian afirmou que tem articulado nos bastidores para agilizar a oficialização da comissão. “A reunião foi para construção de propostas com a sociedade civil. Vamos ouvir outras partes e também os vereadores que vão participar. Mas o tempo é curto. Após a instituição teremos 180 dias para elaboração do relatório”, destacou.
A petista disse que a sociedade civil é essencial para o sucesso do trabalho, pioneiro entre os Legislativos do Grande ABC. “Essas pessoas são a motivação do projeto.”
Critérios para selecionar depoentes e detalhes da realização das audiências devem ser fechados somente após a entrada dos outros parlamentares. Segundo o projeto de lei aprovado, são sete integrantes da Câmara – Lilian e mais seis nomes.
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