Setecidades Titulo Sem vítimas
Incêndio destrói galpão
e loja em São Bernardo

Conforme relato de vizinhos, o fogo teria começado
no galpão, que estava abandonado; ninguém se feriu

Camila Galvez
Do Diário do Grande ABC
29/08/2013 | 07:00
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Orlando Filho/DGABC


Foram necessárias nove viaturas, 26 homens do Corpo de Bombeiros e pelo menos dois caminhões-pipa da Prefeitura para combater incêndio que destruiu um galpão e a loja F.J.Armarinhos na Rua Santa Filomena, no Centro de São Bernardo, por volta das 14h30 de ontem. O fogo teria começado no galpão que, conforme os comerciantes vizinhos, está abandonado há anos e tinha acúmulo de lixo e papelão.

Não houve vítimas, mas o trânsito no entorno ficou complicado devido à interdição de um quarteirão da via e outro da Rua Marechal Deodoro, onde está localizada a frente da loja, na altura do número 515. Por volta das 19h, após o rescaldo e os trabalhos da perícia, as ruas foram liberadas para a circulação de veículos.

Colegas de trabalho, a podóloga Cláudia Jorge, 29 anos, e a cabeleireira Madiana Andrade, 35, estavam no imóvel do lado esquerdo do galpão quando sentiram cheiro de queimado. “Ouvimos estalos das telhas, que começaram a explodir. Saímos para a rua e percebemos que o galpão estava pegando fogo”, disse Cláudia. “Foi o tempo de pegar a bolsa e correr”, afirmou Madiana.

Conforme as profissionais, moradores de rua utilizavam o espaço para dormir, mas foram retirados recentemente. “Não duvido que possam ter colocado fogo nesse lixo todo”, disse Madiana.

Funcionárias da loja que não quiseram se identificar disseram que, no momento em que o incêndio começou, não havia clientes. “Tinham sete pessoas trabalhando lá dentro. Ouvimos quando o teto do galpão desabou e saímos correndo.” Ainda conforme as funcionárias, a loja foi assaltada na madrugada de domingo para segunda-feira. “O que não levaram no assalto, o fogo queimou hoje (ontem)”, lamentou uma delas. Alguns carrinhos de plástico e bonecas foram tudo o que restou dos produtos comercializados no local.

SEM ÁGUA

Proprietários de lojas do entorno reclamavam da demora do Corpo de Bombeiros para combater as chamas. “Aqui temos hidrantes nos comércios, mas não sai uma gota d’água”, disse o dono de uma loja de produtos para artesanato Isildo Vantin, 60.

Comandante da operação, o capitão Maurício Neves negou a dificuldade em obter água. “Pegamos nas proximidades e também tivemos o apoio dos caminhões-pipa da Prefeitura. Foi o suficiente para combater o incêndio de médio porte.”

Segundo o capitão, as causas deverão ser apuradas pela perícia. “Havia muito material inflamável tanto no galpão quanto na loja, o que fez o fogo se alastrar rapidamente.” Em cerca de 40 minutos o incêndio foi controlado. A Defesa Civil esteve no local e interditou a loja.  




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