O projeto de construção de terminal rodoviário em Diadema está travado porque a área escolhida pelo prefeito Lauro Michels (PV) tem problemas judiciais.

O terreno está localizado no início da Avenida Pirâmide, no bairro Inamar, onde funcionava a antiga fábrica Quentinha. Porém, há dívidas judiciais e trabalhistas do proprietário do espaço que fica próximo à Rodovia dos Imigrantes.

“Esse terreno era o ideal, mas há problemas que estamos tentando solucionar. Pode ser que não seja mais lá, então estamos vendo a possibilidade de área, que em Diadema é bastante escassa”, comentou Lauro.

O projeto estava nas mãos do ex-secretário de Transportes e Segurança Alimentar David Schmitd, mas desde sua demissão a proposta ficou engavetada na Pasta.

O novo titular da secretaria, José Carlos Gonçalves (PR), que assumiu a função há um mês, afirmou que começou a reavaliar a construção da rodoviária.

A área da antiga Quentinha estava também na pauta de Lauro na negociação para incluir Diadema na rota do Metrô. O secretário estadual de Transportes Metropolitanos, Jurandir Fernandes, anunciou que o Estado avalia a possibilidade de estender a Linha 1-Azul (Jabaquara-Tucuruvi) até a cidade ou adicionar uma estação diademense na futura Linha 20-Rosa que sairá da Lapa, na Capital, e chegará ao Rudge Ramos, em São Bernardo.

Essa segunda tratativa é feita em conjunto com o prefeito de São Bernardo, Luiz Marinho (PT), porque se houver rodoviária ou estação do Metrô no terreno do Jardim Inamar complicaria ainda mais o trânsito na Estrada Samuel Aizemberg, que divide o bairro diademense com a Cooperativa, em São Bernardo.