Clinton, que chegou ao Canadá para promover seu livro de memórias, declarou em uma entrevista à televisão que a guerra no Iraque absorveu recursos vitais da batalha contra a rede terrorista Al Qaeda.
O ex-presidente também criticou seu sucessor na Casa Branca por não ter mobilizado um número suficiente de homens para capturar Osama bin Laden, líder da Al Qaeda, na fronteira entre Afeganistão e Paquistão.
"Porque colocamos nas mãos do Paquistão, nossa ameaça de segurança número um, assumindo apenas um papel de apoio, enquanto investimos todos os nossos recursos militares no Iraque, a ameaça número cinco?". E ele questionou também: "como chegamos ao extremo de enviar 130 mil soldados ao Iraque e somente 15 mil ao Afeganistão?".
Segundo Clinton, após os ataques de 11 de setembro de 2001, o governo Bush deveria ter se concentrado na Al Qaeda, nos talibãs, no conflito no Oriente Médio, na crise indo-paquistanesa e no programa nuclear desenvolvido pela Coréia do Norte.
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