Política Titulo São Bernardo
Marinho monta coordenação com secretários

Tarcísio, Nilza, Marcos Moreira e Albino integram grupo do prefeito de São Bernardo

Thiago Bassan
Do Diário do Grande ABC
18/07/2012 | 07:25
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Candidato à reeleição para prefeito de São Bernardo, o petista Luiz Marinho anunciou os 11 nomes que vão formar a equipe responsável pela coordenação de sua campanha nas ruas. Dentre os participantes, quatro estiveram presentes na equipe do primeiro mandato.

José Albino de Melo (assessor de gabinete do prefeito), Tarcísio Secoli (Coordenação Governamental), Marcos Moreira (Assuntos Jurídicos) e a primeira-dama Nilza de Oliveira (Orçamento e Planejamento Participativo). Nesse grupo, os dois primeiros nomes se desligaram da Prefeitura para cuidar exclusivamente da campanha. Já Moreira e Nilza vão trabalhar para a eleição de Marinho fora do horário de expediente.

Completam a equipe que vai administrar a tentativa de reeleição de Marinho os seguintes presidentes partidários: Wanderley Salatiel (PT), Fábio Cassetari (PRB), João Costa (PTB), Luiz Carlos Heredia (PSB), Jorge Costa (PCdoB), além de Braz Marinho e Arquimedes Mesquita.

Assim como nas eleições de 2008, a chapa do PT foi novamente formada por muitos partidos, 17 no total (PT, PDT, PTdoB, PTC, PSL, DEM, PCdoB, PRB, PP, PMDB, PR, PPL, PV, PSD, PSDC, PTB e PSB), o que, na visão do prefeito de São Bernardo, facilitará seu mandato caso vença o pleito de outubro.

“É uma tarefa mais fácil ter muitos partidos na mesma coligação. Difícil seria se fossem poucos. Se fosse ruim, ninguém iria querer montar frente ampla de partidos. Na medida em que for necessário, os partidos serão chamados para as reuniões, para que não tenham nem muitos e nem poucos eventos”, disse Marinho.

Apesar das diferenças de musculatura eleitoral entre as siglas, principalmente em São Bernardo, Marinho afirmou que as escolhas para cargos em seu mandato serão feitas de acordo com a capacidade dos nomes e não apenas pelo tamanho da legenda.

“Vamos executar plano de governo em que todos possam participar. Buscaremos quadros técnicos em que as pessoas serão escolhidas por sua capacidade e competência para desenvolver as funções para as quais forem designadas. Não é porque seja do partido A ou B que compõe o governo. Tem de ter qualificação técnica para o cargo. Esse deve ser o norte da montagem do plano de governo”, ressaltou o petista.

O partido terá dois comitês instalados na cidade para a campanha. Nos bairros mais pobres, o PT pretende usar espaços de candidatos a vereador. “Trabalharemos nas garagens dos companheiros, para que eles possam organizar as candidaturas proporcionais. Preferimos investir na campanha do que no custo do aluguel do comitê. A visibilidade da nossa campanha se dará de outras maneiras”, analisou o prefeiturável.

O candidato do PT também rebateu a proposta do concorrente Alex Manente (PPS) sobre a atividade delegada. “O Estado precisa acabar com a hipocrisia que existe em relação a esse tema. Todas as vezes em que se muda o comando da polícia, o comandante ou o governo do Estado fala que esse é o jeito de melhorar a Segurança. Oficializar o ‘bico’ da polícia, é isso que meu adversário, equivocadamente, propõe. Ainda bem que ele não será prefeito, evita acontecer uma asneira dessas”, criticou.

 

Petista rebate críticas sobre municipalização

 

Além de desdenhar da atividade delegada, outra iniciativa do concorrente Alex Manente (PPS) foi criticada por Luiz Marinho. A proposta do candidato do PPS em municipalizar o ensino foi alvo de questionamentos do prefeito petista, que mirou reclamações à atuação do governo do Estado, sob administração do tucano Geraldo Alckmin – principal cabo eleitoral de Alex.

“É isso mesmo ou o Estado tem de melhorar a qualidade da sua responsabilidade frente à Educação? Qual o debate correto? O adversário falou que vai municipalizar da quinta à nona série. O Estado não responde sobre isso. Já questionei o Estado, mas eles não me disseram nada. Informalmente, diz que não tem mais interesse em aumentar a municipalização, mas não fala em caráter oficial. Exatamente para deixar brecha e vermos o que estamos acompanhando na campanha, que é o adversário falar em municipalização”, acusou o petista.

Segundo o prefeito, as famílias reprovam a ação dos filhos quando querem se transferir de escola municipal para a rede estadual.

“As mães ficam apavoradas quando o filho quer sair da rede municipal de ensino e ir estudar em um colégio do Estado. E qual a razão disso? É só perguntar para elas. Porque o ensino estadual, segundo a avaliação dos pais, não oferece a mesma qualidade que tem oferecido o município. Agora, o correto é aumentar a municipalização ou questionar a rede pública do Estado? Esse é um debate que todos nós precisamos fazer”, solicitou Marinho.




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