São muitas as histórias que cercam a vida de Luiz Inácio Lula da Silva (PT). A maioria delas verídicas, que o tornam uma figura política cada vez mais importante, tanto para seus companheiros quanto para seus adversários. Mas há muita informação em torno do ex-metalúrgico, ex-presidente do Sindicato dos Metalúrgicos do ABC, do ex-deputado e do ex-chefe da Nação que são exageros midiáticos ou simplesmente boatos. Um deles ocorreu durante todo o dia de ontem. Começou em alguns blogs e tomou conta das redes sociais. Dava conta de que Lula estava internado desde sábado no Hospital Sírio Libanês, em tratamento de câncer agora no pulmão - se recuperou recentemente de um tumor na laringe. No domingo, o Diário flagrou com exclusividade – reportagem de Bruna Gonçalves e fotos de Denis Maciel publicada ontem – a participação do petista no batizado de seu sexto neto, Arthur, na Paróquia Sagrado Coração de Jesus, no bairro Jardim, em Santo André. Com a igreja quase vazia, Lula passou quase despercebido. Era, ali, um cidadão comum. Ficou quase isolado, longe da família, inclusive. Mas muito atento às movimentações e sob olhares de seguranças. O que não impediu a aproximação da repórter Bruna Gonçalves, que lhe indagou sobre os protestos que tomaram conta do Brasil – e que, diga-se, perderam força nos últimos dias. O ex-presidente preferiu o silêncio. Teve de se calar a fim de evitar polêmica sobre qualquer que fosse seu comentário. Lula não estava internado. E tem palestra agendada na quinta-feira na UFABC de São Bernardo. Seja o que fazer ou falar, continuará sendo alvo de boatos, críticas e elogios.

Cobrança
Após reunião do Consórcio Intermunicipal ontem, o prefeito de São Caetano, Paulo Pinheiro (PMDB), saiu falando ao celular cobrando de seus comandados ações mais efetivas na área de Saúde. Quem estava perto viu o peemedebista tenso.

Subindo
O prefeito de Santo André, Carlos Grana (PT), mudará o gabinete do 1º andar do Paço para o 10º pavimento. O prédio foi projetado para o chefe do Executivo atuar onde o petista está indo, porque no 9º piso tem amplo salão de eventos. Quem desceu alguns andares foi Newton Brandão (que morreu em 2010), em seu último de três mandatos: 1969 a 1973, 1983 a 1988 e 1993 a 1996. Ele não gostava de elevador. De lá para cá, Celso Daniel (PT-1997 a 2002), João Avamileno (PT-2002 a 2008) e Aidan Ravin (PTB-2009 a 2012) continuaram com as atividades no 1º andar. “O gabinete volta para onde nunca deveria ter saído”, defendeu Grana.

Saindo
Pedro Henrique Milani pediu exoneração do cargo de diretor do departamento de resíduos sólidos do Semasa. Alegou motivos pessoais, segundo a autarquia. Porém, na publicação do ato oficial não há indicação “a pedido” na demissão. Ainda não há substituto.