Política Titulo Qualidade
Saulo nomeia 30 comissionados

Popular-socialista, no entanto, diz que eles não integram mais seu grupo político em Ribeirão

Renan Matavelli
Especial para o Diário
03/07/2013 | 07:58
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O governo de Saulo Benevides (PMDB), em Ribeirão Pires, nomeou 30 cargos comissionados ontem, sendo que dois deles apoiaram Edinaldo de Menezes, o Dedé (PPS), adversário do peemedebista durante a corrida pelo Paço no ano passado. O popular-socialista, porém, diz que eles não pertencem mais a seu grupo.

Dos 30 cargos anunciados no Diário Oficial, Aminadab Carlos Lúcio de Oliveira e Paulo André de Paula, o Moita, foram nomeados assessores especiais de Gabinete para Gestão de Projetos da Secretaria de Serviços Urbanos.

Paulo André assumiu durante a eleição do ano passado a direção do PHS de Ribeirão, partido que apoiou o candidato governista, Dedé. Aminadab, conhecido como Lúcio, foi chefe de Gabinete quando Dedé era vice-prefeito na gestão Clóvis Volpi (PTB) e concorreu pelo PPS a vereador em 2008.

Segundo Dedé, apesar do apoio político no ano passado, ele não indicou nenhum dos nomes ao prefeito Saulo e não tem mantido contato com o peemedebista. “Se eles foram chamados para trabalhar, é sinal que possuem competência. A eleição acabou. Que eles sigam o caminho deles. Ainda mais, ambos são pais de família, têm de ter algum emprego”, argumentou Dedé.

Os demais cargos publicados no Diário Oficial são para as Secretarias de Serviços Urbanos e de Esporte, Cultura, Lazer e Turismo nas funções de assessor especial, chefe de Gabinete e diretor de departamento.

Cinco cargos são de realocação de funções nas Secretarias de Planejamento Urbano, Habitação, Meio Ambiente e Saneamento Básico e de Serviços Urbanos nas funções de agentes fiscal e administrativo, gerente e ouvidor.

A Prefeitura informou por meio de nota que os cargos são de confiança e fazem parte do projeto de garantir qualidade e agilidade aos serviços da cidade. “As nomeações ou gratificações para os cargos em questão já existiam ou estavam previstos na reforma administrativa, dentro do plano de cargos e salários. São cargos de confiança, alguns ocupados por funcionários públicos efetivos gratificados”, afirmou em comunicado oficial.

ELEIÇÃO
Saulo, durante a eleição do ano passado, foi processado por Dedé por suposto abuso de poder econômico. Na época, o popular-socialista alegou que o adversário do PMDB usou a estrutura de campanha (carros e cabos eleitorais) para distribuir jornal na cidade.

A ação foi uma resposta ao indeferimento no registro da candidatura governista. O ex-vice não teve seus votos validados por ter sido enquadrado na Lei da Ficha Limpa, em decorrência de ação promovida por Saulo. O prefeito entrou na Justiça no primeiro mês da campanha eleitoral alegando que Dedé havia sido condenado por crime eleitoral cometido em 2004.
 




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