Partido de Marion pretende, antes, conversar com vereador que se desligou do PDT
Presidente do PPL de Diadema, José Ribamar Dantas admitiu que a legenda pode ingressar com ação para pedir a cadeira do vereador Ricardo Yoshio, que na semana passada se desfiliou do PDT. O PPL estava na coligação proporcional que elegeu o ex-pedetista em outubro, com 4.197 votos.
Dantas disse que, antes de tomar decisões na Justiça, quer conversar com Yoshio. “Não sei os motivos que o levaram a fazer isso. Precisamos ter essa reunião antes de qualquer coisa”, afirmou o dirigente.
A primeira suplente da coligação é a ex-vereadora Marion Magali de Oliveira (PPL), que recebeu 2.489 votos. Na semana passada, Dantas e Marion se reuniram brevemente para debater a possibilidade de pedido da cadeira do ex-pedetista na Câmara de Diadema. Se vencer ação por infidelidade partidária, Marion se tornaria a primeira vereadora do PPL na região.
Pela legislação eleitoral, qualquer cidadão pode entrar com ação de infidelidade partidária contra o vereador. Até mesmo o Ministério Público pode abrir procedimento para avaliar a conduta do parlamentar.
O mandatário do PPL diademense alfinetou a postura do parlamentar, que não comunicar as direções de PPL e PTdoB, que estavam coligados com o PDT no pleito do ano passado. “Parceria e lealdade têm de ser levadas até o último minuto. Devemos ter essa atitude com os nossos inimigos e muito mais com quem dividimos o pão à mesa.”
Yoshio se desligou do PDT para estruturar seu projeto para se tornar deputado estadual. Ele tem negociações adiantadas com a cúpula estadual do PR e já traçou metas: obter ao menos 40 mil votos somente em Diadema.
O ex-vereador não retornou os contatos do Diário para comentar a questão.
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