Encontrar um time grande na Copa do Brasil, porém, era quase uma novidade para o Palmeiras. A última vez que isso havia acontecido fora em 2000, quando foi eliminado pelo São Paulo nas quartas de final. Depois disso, o time alviverde sempre tropeçou antes mesmo de ter que medir forças com outro time grande.
Em uma década, seis participações na Copa do Brasil e uma série de resultados que o torcedor palmeirense prefere esquecer. Eliminações frente a ASA-AL, Vitória, Santo André, Ipatinga, Sport, Atlético Goianiense e Coritiba, times cuja história não pode ser comparada à do Palmeiras, o maior vencedor de títulos nacionais no País. E, para piorar, duas dessas eliminações ainda foram por goleada históricas: 7 a 2 para o Vitória, em 2003, e 6 a 0 para o Coritiba, no ano passado.
Assim, o grande mérito do Palmeiras campeão da Copa do Brasil de 2012 foi ter passado sem susto pelos adversários mais fracos, encerrando uma sina antiga, de 10 anos. Na primeira fase, o time paulista não conseguiu eliminar o jogo de volta, mesmo vencendo o Coruripe, em Alagoas, por 1 a 0. Depois, um tranquilo 3 a 0, em Jundiaí, selou a classificação.
A segunda fase passou rápido, com uma vitória por 3 a 1 sobre o Horizonte, no Ceará. Depois, dois rivais curitibanos. Sobre o Paraná, time que neste ano jogou a segunda divisão do Estadual (já conquistou o acesso), duas vitórias tranquilas: por 2 a 1, fora de casa, e por 4 a 0, nos seus domínios. Contra o Atlético Paranaense, o primeiro tropeço: 2 a 2, em Curitiba. Na volta, a Arena Barueri estava lotava para empurrar o time para uma vitória por 2 a 0.
Depois disso, era sabido que o Palmeiras não seria mais surpreendido. No máximo, mediria forças contra time times de mesmo calibre. E foi por isso que a vitória sobre o Grêmio, por 2 a 0, em Porto Alegre, foi tão comemorada. O time de Felipão fechou-se atrás, atacou na hora certa, achou dois gols no final e abriu grande vantagem para o jogo de volta, quando Valdivia retornou ao time e marcou o gol de empate em 1 a 1, que classificava o Palmeiras à final.
No primeiro jogo da decisão, mais uma atuação ruim. E mais uma vitória por 2 a 0, novamente aproveitando bem as chances criadas. E aí restou à equipe comandada por Felipão apenas administrar a vantagem para confirmar título nesta quarta.
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