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Sindserv quer
discutir reforma
dministrativa

Sindicato dos Servidores de S.Bernardo alega que ainda não debateu mudanças com Paço

Rogério Santos
Do Diário do Grande ABC
21/06/2013 | 07:07
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Tiago Silva/DGABC


O projeto de reforma administrativa da Prefeitura de São Bernardo, trancado a sete chaves pelo prefeito Luiz Marinho (PT), está causando apreensão na direção do Sindserv (Sindicato dos Servidores Municipais), que argumenta não ter conhecimento sobre o teor do documento.

A entidade pretende discutir o assunto com a administração municipal antes da proposta ser protocolada na Câmara. “Não sabemos como será essa reforma. Tememos que possa haver perda de direitos dos trabalhadores”, disse o presidente do Sindserv, Giovani Chagas.

As modificações na estrutura administrativa do Paço estão sendo preparadas desde janeiro, quando Marinho foi empossado para o segundo mandato. Desde então, a consolidação da proposta vem se arrastando e cogita-se que não será encaminhada para análise dos vereadores neste semestre. Nos bastidores, ventila-se que um dos focos da reforma administrativa é realocar no governo aliados de Marinho que ficaram fora do secretariado do petista.

Chagas alega que já propôs discutir o assunto, que ainda não foi colocado em pauta na mesa permanente de negociação entre o sindicato e a Prefeitura, mas ainda não houve resposta.

O sistema de diálogo entre o Paço e o Sindserv foi retomado em março, para discutir as reivindicações que não avançaram na primeira gestão de Marinho, como o PCCR (Plano de Cargos, Carreira e Remuneração) e o Estatuto dos Profissionais do Magistério e da Educação.

O plano de cargos é discutido desde 2010, sem acordo entre as duas partes e corre o risco de não ser consolidado neste ano. As negociações do Estatuto do Magistério também não avançam.

Por enquanto, as únicas deliberações da mesa de negociação foram relativas à remuneração dos trabalhadores. Em maio, a Câmara aprovou reajuste de 6,77% do salário dos servidores municipais. Na quarta-feira, o Legislativo avalizou o reajuste de até 21% na gratificação especial dos profissionais da Saúde.
 




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