Política Titulo Ônibus
Deputados pedem a
Alckmin continuidade
da integração

Parlamentares assinam indicação solicitando manutenção da baldeação gratuita nos terminais de Diadema

Raphael Ramos
Do Diário do Grande ABC
17/06/2013 | 07:13
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Tiago Silva/DGABC


A Assembleia Legislativa entrou no circuito de defesa da manutenção da integração gratuita nos terminais Diadema e Piraporinha. A Comissão de Transportes e Comunicações do Legislativo paulista encaminhou indicação ao governador Geraldo Alckmin (PSDB) para continuar com o benefício nas duas estações e também no Terminal de São Mateus, na Zona Sul da Capital.


O movimento da Assembleia acontece no mesmo momento em que o governo do Estado pressiona a Prefeitura de Diadema para o início da cobrança para baldeação nos dois postos da cidade, que atendem aproximadamente 40 mil passageiros por dia.


Segundo a comissão do Parlamento estadual, o Movimento em Defesa da Integração Gratuita Trólebus e Linhas Municipais encaminhou carta à Casa solicitando apoio à continuidade do benefício em Diadema, que foi instituído ainda no fim da década de 1980, numa parceria entre a Prefeitura e a EMTU (Empresa Metropolitana de Transportes Urbanos).


O grupo que defende a continuidade da gratuidade no sistema colheu 45 mil assinaturas e, além de encaminhar a carta à Assembleia, também endereçou o documento ao Ministério Público. A Promotoria de Diadema chegou a conseguir liminar estendendo o contrato que garantia a baldeação livre, mas a peça foi derrubada pelo governo do Estado no STJ (Superior Tribunal de Justiça).


A indicação ao governador foi assinada pelos deputados Gerson Bittencourt (PT, relator do grupo), Edmir Chedid (DEM, presidente do bloco), João Caramez (PSDB), Baleia Rossi (PMDB), Zico Prado (PT), Roque Barbieri (PTB), Antonio Mentor (PT) e Roberto Massafera (PSDB).


Nesta semana, Lauro terá reunião com diretores das empresas que operam o transporte público na cidade: Mobibrasil e Benfica. Além de discutir o cumprimento de lei que proíbe a circulação de ônibus sem cobrador, o prefeito vai debater uma possível repartição do pagamento da integração.


O governo municipal estuda a possibilidade de transferir às operadoras o custo adicional nas passagens. Na campanha, Lauro prometeu que a administração iria arcar com metade do valor da integração, sendo que o restante iria para a conta das empresas. Porém, sem recursos nos cofres públicos, o verde não mais tocou no assunto desde que assumiu o comando do Paço.


A administração estadual chegou a propor, ainda no mandato de Mário Reali (PT), acordo que envolvia baldeação com valor de R$ 1 por passagem, sendo metade da quantia transferida à Prefeitura e a outra parte bancada pelo governo do Estado. A sugestão foi rejeitada por Reali, que alegou que firmar a parceria seria a abertura da possibilidade de cobranças ainda maiores no futuro.
 




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