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Vitória para
encerrar jejum
contra os grandes

Brasil recebe França, na Arena Grêmio, em último teste antes da Copa das Confederações

Thiago Postigo Silva
09/06/2013 | 07:30
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Jefferson Bernardes/Vipcomm/Divulgação


O futebol do Brasil no empate (2 a 2) com a Inglaterra, domingo, no Maracanã, não foi tão decepcionante, mas faltou a vitória. Resultado que a Seleção de Luiz Felipe Scolari vai buscar hoje, às 16h, contra a França, na Arena Grêmio, para diminuir a pressão antes da Copa das Confederações, que começa sábado.

A importância do triunfo é decorrente do fato de o Brasil não vencer um rival campeão mundial desde 2009, além de começar com mais confiança o torneio. Os maus resultados, aliados a não participação nas eliminatórias sul-americanas, deixaram o time canarinho na incômoda e indigesta 22ª colocação no ranking da Fifa, divulgado na semana passada.

O momento ruim da Seleção também reflete nos desempenhos individuais. O Brasil não conta com jogadores entre os melhores do mundo desde 2007, quando Kaká venceu o prêmio da Fifa. Neymar é a aposta, mas que ainda não virou realidade mundial.

Outro ponto relevante de conquistar o resultado positivo é aproximar a torcida do time, principalmente para contar com o apoio das arquibancadas na Copa das Confederações. Os jogadores sabem que os torcedores exigem bom futebol e a vitória e, caso contrário, a pressão deve aumentar.

“Estamos nos ajeitando. Os jogadores estão se doando. E é importante ter autocrítica. Trabalhamos com dedicação e amor”, destacou o zagueiro Dante. “A Seleção tem tudo para recuperar esse prestígio de ser a melhor do mundo. Falta ajeitar um pouco a equipe. Estamos melhorando nos treinos, nos habituando. O time conversa todos os dias e temos melhorado aos poucos.”

Aliás, vencer a França seria duplamente positivo à Seleção. Além de encerrar o jejum contra as grandes potências, o Brasil passaria pelo principal algoz dos últimos 21 anos.

Os Bleus foram os responsáveis por três das últimas cinco eliminações do time canarinho em Copas do Mundo, sendo a mais traumática a final de 1998, até hoje com a convulsão mal explicada de Ronaldo.

No último encontro das duas seleções, em 2011, a equipe europeia também levou a melhor – vitória por 1 a 0.
“A França tem um ataque muito veloz. O sistema defensivo deles também é consistente, com jogadores muito fortes fisicamente”, frisou o zagueiro Thiago Silva. “Tenho certeza de que vamos ganhar no momento correto.

Temos essa oportunidade já contra a França e acredito que isso vai acontecer”, emendou o também defensor David Luiz.

Após o treino de ontem, no Sul, Felipão confirmou apenas uma alteração na equipe. Marcelo assume o lugar de Filipe Luís na lateral esquerda.


 




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