Setecidades Titulo Trânsito
Cubatão mantém
suspensão de
fechamento de pátios

Reunião na próxima semana definirá soluções para congestionamentos nas rodovias

Natália Fernandjes
05/06/2013 | 07:00
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Tiago Silva/DGABC


Após reunião realizada na tarde de ontem, a prefeitura de Cubatão decidiu prorrogar por mais uma semana a suspensão do decreto que restringe o funcionamento dos pátios de espera para descarga no Porto de Santos em horário comercial. Ficou agendado para terça-feira encontro entre as autoridades envolvidas no caso para definição de medidas que minimizem os impactos causados na cidade pela fila de caminhões que aguardam entrada nas áreas, como o que ocorreu há uma semana.

A reunião foi realizada entre a prefeita da cidade, Márcia Rosa (PT), representantes da Codesp (Companhia Docas do Estado de São Paulo), CAP (Conselho de Autoridade Portuária), Sopesp (Sindicato dos Operadores Portuários do Estado de São Paulo), Ciesp (Centro das Indústrias do Estado de São Paulo), Ecovias (concessionária responsável pelo Sistema Anchieta-Imigrantes), Polícia Militar Rodoviária e prefeituras da Baixada Santista.

Além do prorrogamento do prazo, ficou acordado que Cubatão terá a Ecorodovias (concessionária que opera a principal ligação da região metropolitana de São Paulo com o Porto de Santos, o Polo Petroquímico de Cubatão e as praias da Baixada Santista) como interlocutora para notificações e atuação em casos de congestionamentos acima de cinco quilômetros. Outra medida será a contenção dos caminhões com destino ao Porto de Santos em outros pontos, além da praça de pedágio, em caso de nevoeiros.

A Ecovias comprometeu-se em monitorar o tráfego de caminhões nos limites municipais, evitando que o congestionamento chegue aos primeiros cinco quilômetros próximos aos pátios. Caso esse limite seja atingido, a concessionária deverá fazer o controle imediato da descida dos caminhões no planalto.

Na semana passada, sequência de ações desastrosas travou por pelo menos 20 horas o Sistema Anchieta-Imigrantes. A medida radical tomada pela prefeitura de Cubatão de restringir o horário de funcionamento dos pátios para caminhões, a morosidade da Ecovias em implementar medidas de emergência e a falta de alternativas ao transporte de carga obrigaram motoristas a enfrentar média de oito horas para chegar à Baixada. 




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