Economia Titulo Crédito
Caixa reduz juros no financiamento de moto
Pedro Souza
Do Diário do Grande ABC
18/05/2013 | 07:35
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O número de operações de crédito para aquisição de motos novas saltou 6% na comparação entre março e abril. No caso das transações para a compra desses veículos usados, o avanço foi ainda maior, de 60%. Para aproveitar esse cenário de expansão, a Caixa Econômica Federal anunciou, ontem, redução na sua taxa mínima de juros nos financiamentos de motocicletas, caindo de 1,25% para 0,75% ao mês.

De acordo com a Cetip, o País teve 93,3 mil motos zero-quilômetro financiadas em abril, contra 88,1 mil em março. O número de operações para a compra de usadas saltou de 8.700, no terceiro mês deste ano, para 13,9 mil no mês passado.

O novo piso da linha do banco, como ocorre em todas as demais operações, será liberado apenas para as pessoas que têm relacionamento mais próximo com o banco. No entanto, a gerente regional de pessoa física em exercício da instituição financeira, Giane Tonello da Silva, afirmou que tanto clientes com relacionamento não tão próximo quanto novos deverão encontrar taxas mais baixas após a mudança. "Temos a expectativa de aumentar entre 30% e 40% o número de liberações neste ano com a redução."

Em abril de 2012, a Caixa entrou de forma agressiva na competição pelas menores taxas mínimas entre os bancos, na qual inclui os financiamentos de veículos. Mas o custo das operações para a compra de motos ainda não tinha sido reduzido. O juro máximo da linha continua em 1,51% ao mês.

Segundo a instituição financeira pública, o prazo máximo para financiamento do produto é de 36 meses, para motos novas a partir de 150 cilindradas, e de 48 meses, para zero-quilômetro a partir das 250 cilindradas.

 

USADAS

Para as motocicletas usadas, existem algumas diferenças, mas a taxa mínima também caiu, para 0,95% ao mês. "Para esses veículos usados, os financiamentos só estão liberados para a compra daqueles com até dois anos de uso e a partir de 250 cilindradas", explicou Giane. Ela destacou ainda que, neste caso, a operação dependerá do relacionamento do cliente com o banco.

Giane pontuou que mesmo quem trabalha informalmente pode financiar com a Caixa, por meio de comprovantes de depósitos ou pisos sindicais.

 

 




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