A crise parece se agravar a cada dia. Na sexta-feira, seis palestinos foram mortos em combates que duraram o dia todo. Neste sábado, o soldado morto foi identificado como sendo o sargento Baruch Plum, 21 anos, de Tel Aviv. Também na sexta-feira, o primeiro-ministro de Israel, Ehud Barak, disse que "nao poupará esforços para estabelecer a paz na regiao". Dias atrás, o líder da autoridade palestina, Yasser Arafat, ordenou um cessar-fogo imediato. No entanto, os bombardeios continuam e centenas de civis e militares continuam morrendo na fronteira da Faixa de Gaza e também em Hebron, na Cisjordânia. Em outras localidades, o clima também é tenso.
Desde o início dos conflitos, em 28 de setembro, mais de 240 pessoas já morreram. O último valor contabilizado apontava 242 mortos.
Na sexta-feira os choques começaram em Ramallah, na Cisjordânia, depois de uma marcha de cerca de quatro mil palestinos, e em Belém, perto do túmulo de Raquel, lugar santo judeu na entrada da cidade. Cerca de dez palestinos ficaram feridos. Os problemas de Israel, no entanto, nao ficam por aí. Na quinta-feira, um atentado a bomba contra o carro de um patrulheiro foi reivindicado pelo grupo terrorista libanês Hezbollah. O ataque aconteceu na fronteira de Israel, Líbano e Síria, zona reclamada pelo Líbano e ocupada desde 1967 pelo Estado hebreu.
Na sexta feira, o chefe do escritório político do Hezbolá, Ibrahim al-Amin, declarou que os ataques da Resistência Islâmica (braço armado do movimento xiita Hezbolá) continuarao enquanto Israel seguir ocupando a regiao de Chebaa, área reivindicada pelo Líbano.
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