De acordo com o levantamento, as cinco cidades em que foram anotadas quedas nos preços foram Natal (-2,97%) e Florianópolis (-0,66%). Em Porto Alegre foi encontrada a cesta básica mais cara do país: R$ 167,69. Em São Paulo, o custo é de R$ 163,54, o segundo mais alto. Do outro lado, as cestas mais baratas foram encontradas no Nordeste: Recife (R$ 127,59), João Pessoa (R$ 127,71), Natal (R$ 128,57) e Fortaleza (R$ 129,20).
Segundo o Dieese, a alta no mês passado foi puxada pelo aumento nos preços do tomate e do óleo de soja, que subiram nas 16 capitais. Já o arroz registrou alta em 12 localidades; a carne, em 11; e o café, em dez.
Segundo o Dieese, o trabalhador deveria receber um salário mínimo de R$ 1.408,76 - 5,9 vezes maior que o atual - para suprir todas as suas necessidades com alimentação, moradia, transporte, vestuário, saúde, educação, higiene, lazer e previdência. Em outra comparação, o tempo de trabalho necessário para a aquisição dos produtos básicos, na média das 16 capitais, foi 132 horas e 16 minutos, contra 129 horas e 52 minutos em outubro.
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