Muitas autoridades, inclusive o presidente armênio Robert Kotcharian, depositaram flores ao pé do monumento. Na sua mensagem à naçao o presidente afirmou que "85 anos depois do genocídio, a comunidade mundial ainda nao se pronuncia sobre esse episódio. A ausência de condenaçao internacional abriu a porta a outros genocídios e outros crimes".
As deportaçoes para a Síria - entao província do império otomano - e os massacres de armênios de 1915 a 1917, ordenados pelo governo dos "Jovens Turcos" (utranacionalistas), deixaram entre 1,2 e 1,3 milhao de mortos, segundo historiadores armênios. As autoridades turcas, que nao aceitam o termo "genocídio", dizem que as vítimas sao entre 250 mil e 500 mil.
A Armênia, uma ex-república soviética de 29.800 quilômetros quadrados e cerca de 4 milhoes de habitantes, conseguiu a independência da URSS em 1991. Sem saída para o mar, o país está em uma zona sujeita a freqüentes terremotos e faz fronteira com Azerbaijao ao leste, Ira ao sul, Turquia a oeste e Geórgia ao norte. A maior parte da populaçao de país pertence a Igreja Gregoriana, de rito oriental, independente dos cristaos ortodoxos.
Submetida à dominaçao otomana, a Armênia teve vários períodos de independência do século XII ao XIV. Foi disputada pelos impérios persa, turco e russo nos séculos XVIII e XIX. Conseguiu independência em 1918, e foi incorporada pela URSS dois anos depois.
Pelo menos 4 milhoes de armênios vivem no exterior. O movimento de emigraçao ficou mais forte depois do genocídio. Nos últimos anos, também aumentou a emigraçao para a Rússia.
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