Em uma Declaração de Bratislava, oito ex-satélites da URSS, junto com Eslovênia e Croácia, renovaram seu compromisso com "a União Européia (UE) e a Otan", às quais querem aderir.

"Pensamos que a Otan continua sendo o coração da segurança transatlântica e da estabilidade européia e que a segurança da UE servirá para reforçar a capacidade da Otan", afirmaram os signatários, oito primeiros-ministros e dois vice-primeiros-ministros desses países (Albânia, Bulgária, Estônia, Letônia, Lituânia, Macedônia, Romênia, Eslováquia, Eslovênia e Croácia).

O presidente checo, Vaclav Havel, convidado a esta conferência intitulada "As novas democracias da Europa", lançou um apelo para uma rápida admissão dos três países bálticos na Otan e criticou a postura do Kremlin contrária à ampliação da Aliança do Atlântico Norte.

Desde que "a URSS e o Pacto de Varsóvia já não existem, a Otan tem uma missão diferente à da época da guerra fria e quer se converter em sócia da Rússia", disse Havel. No entanto, "parece que a Rússia não recebeu ou não registrou a mensagem".