O vice-presidente Carlos Alvarez defendeu as medidas em uma entrevista à imprensa, ao afirmar que a reduçao dos salários de 140 mil funcionários do Estado "foi a alternativa encontrada para substituir a demissao".
Mas um dos líderes da oposiçao peronista neoliberal, o governador Carlos Ruckauf, da província de Buenos Aires, disse que "o Governo teve um erro de diagnóstico, porque aprofundará a recessao".
Entretanto, o corte de US$ 938 milhoes no gasto público, para entrar em linha com as metas fiscais, foi elogiado por economistas e empresários, entre eles os que serao beneficiados pela anunciada desregulamentaçao das obras sociais de saúde e plano de obras públicas.
A bateria fiscal também teve o efeito de unir os líderes da entral operária Confederaçao Geral do Trabalho (CGT), o liberal Rodolfo Daer e o dissidente Hugo Moyano, que coincidiram em repudiá-la, sem descartar medidas de força.
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