Os ministros da saúde de Angola, Botswana, Lesotho, Malawi, Moçambique, Namíbia, África do Sul, Swazilândia e Zimbábue eram esperados na capital deste último país para participar da reunião de três dias com a diretora-geral da OMS, Gro Harlem Brundland, e outros dirigentes da ONU e de agâncias humanitárias.
A reunião está destinada a encontrar formas de reforçar os serviços de saúde nos países ameaçados pela fome.
"A desnutrição faz com que a população seja mais sensível às enfermidades e em geral os serviços de saúde existentes não podem assumir esta carga suplementar", disse o diretor-geral da OMS para África, Ebrahim Sambak.
As agências da ONU estimam em 14 milhões, entre eles 2,3 milhões de crianças com menos de cinco anos, o número de pessoas em risco na região devido à fome.
Se não houver medidas urgentes, pelo menos 300 mil pessoas podem morrer de fome ou de doença nos seis próximos meses, segundo estatísticas da OMS.
África Austral possui também o maior número de soropositivos do mundo. Dos 40 milhões de portadores do HIV em todo o planeta, 70% vivem na África subsaariana, lembra a ONU.
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