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Economia
Adidas compra Reebok e ameaça liderança da Nike
Do Diário OnLine
Com AFP
Com AFP
03/08/2005 | 14:01
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Líder europeu em artigos esportivos e vice-líder mundial do ramo, o grupo alemão Adidas anunciou nesta quarta-feira a compra de seu concorrente Reebok por cerca de 3,1 bilhões de euros (US$ 3,8 bilhões), uma fusão que já coloca a nova empresa à altura de sua grande rival Nike.
Com esta aquisição a Adidas poderá jogar na mesma divisão que o líder mundial. O faturamento do novo grupo chegará aos US$ 11,1 bilhões, contra os US$ 13,7 bilhões registrados pela Nike em seu último exercício.
A compra, fruto de um acordo entre os dois grupos, será concluída no primeiro semestre de 2006. A operação aguarda ainda o aval dos acionistas da Reebok e de órgãos reguladores. A Reebok manterá o nome e o atual presidente, Paul Fireman.
Fortemente presente nos Estados Unidos, país que responde por 58% de suas vendas, em particular nos esportes de massa como o basquete e o futebol americano, a Adidas também aumentará com a Reebok sua atuação neste abrangente mercado, pois suas vendas duplicarão para 3,1 bilhões de euros. No segundo trimestre, a Adidas elevou suas vendas em 18% na América do Norte, mas registrou queda de 1% na Europa.
História - Fundada há seis décadas, no final da II Guerra Mundial, em uma pequena cidade alemã, a Adidas foi criada por Adolf Dasler, após uma briga com seu irmão Rudolf, inventor da Puma. A ascensão da empresa é espetacular. No início da década de 90, vítima da concorrência com a Reebok e a Nike e ainda da queda do dólar, os herdeiros a venderam ao empresário francês Bernard Tapie.
Em 1993, sem conseguir melhorar os resultados, Tapie repassou a empresa a um grupo de investidores misto (públicos e privados). Sob a presidência de Robert Louis-Dreyfus, o grupo renasceu com a renovação de seus produtos e investimento em imagem. Para isso, recorreu inclusive a Madonna, que exibia as camisetas da Adidas em casas noturnas. Dois anos mais tarde, já recuperada, colocou seu capital na Bolsa de Valores.
Os tênis, os uniformes esportivos e o equipamento para golfe, em plena expansão, se tornaram então os símbolos da Adidas.
Com esta aquisição a Adidas poderá jogar na mesma divisão que o líder mundial. O faturamento do novo grupo chegará aos US$ 11,1 bilhões, contra os US$ 13,7 bilhões registrados pela Nike em seu último exercício.
A compra, fruto de um acordo entre os dois grupos, será concluída no primeiro semestre de 2006. A operação aguarda ainda o aval dos acionistas da Reebok e de órgãos reguladores. A Reebok manterá o nome e o atual presidente, Paul Fireman.
Fortemente presente nos Estados Unidos, país que responde por 58% de suas vendas, em particular nos esportes de massa como o basquete e o futebol americano, a Adidas também aumentará com a Reebok sua atuação neste abrangente mercado, pois suas vendas duplicarão para 3,1 bilhões de euros. No segundo trimestre, a Adidas elevou suas vendas em 18% na América do Norte, mas registrou queda de 1% na Europa.
História - Fundada há seis décadas, no final da II Guerra Mundial, em uma pequena cidade alemã, a Adidas foi criada por Adolf Dasler, após uma briga com seu irmão Rudolf, inventor da Puma. A ascensão da empresa é espetacular. No início da década de 90, vítima da concorrência com a Reebok e a Nike e ainda da queda do dólar, os herdeiros a venderam ao empresário francês Bernard Tapie.
Em 1993, sem conseguir melhorar os resultados, Tapie repassou a empresa a um grupo de investidores misto (públicos e privados). Sob a presidência de Robert Louis-Dreyfus, o grupo renasceu com a renovação de seus produtos e investimento em imagem. Para isso, recorreu inclusive a Madonna, que exibia as camisetas da Adidas em casas noturnas. Dois anos mais tarde, já recuperada, colocou seu capital na Bolsa de Valores.
Os tênis, os uniformes esportivos e o equipamento para golfe, em plena expansão, se tornaram então os símbolos da Adidas.
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