Com apoio do Sindicato dos Químicos do Grande ABC, funcionários decidiram pela greve no dia13, quando a Basf não aceitou suas reivindicações. Com a paralisação, o sindicalista Marco Antônio Guilherme Santos disse que a direção da empresa desmarcou reunião de negociação de sexta-feira.
Para pressionar a direção da Basf, sindicalistas e trabalhadores ocuparam o pátio da fábrica na sexta-feira pela manhã. “A pressão fez com que os diretores recuassem e voltassem a discutir as reivindicações dos trabalhadores sobre o pacote de demissões. foi quando conseguimos o bônus e o convênio médico”, afirmou Guilherme.
Segundo a assessoria de imprensa da Basf, somente 40% dos funcionários aderiram ao movimento grevista, a maioria da linha de produção. Já a ocupação foi considerada tranqüila pela empresa, principalmente porque foi na parte externa da fábrica.
A unidade de São Caetano da Basf produz cinco mil toneladas por ano do corante Sicomin, matéria-prima usada na fabricação de tintas e vernizes. Os elevados custos da produção motivaram a empresa a transferir a fábrica para a unidade da empresa na Alemanha.
Segundo o sindicalista, os trabalhadores podem paralisar novamente a produção se a direção da Basf não aceitar a negociação dos demais reivindicações dos trabalhadores, como ampliação do número de recolocações de funcionários em outras unidades da empresa. A assessoria da Basf disse que a direção da empresa só se manifestará oficialmente sobre o assunto segunda-feira.
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