"Abre (o novo modelo) horizontes para que o país cresça, tenha mais empregos e faça uma justa distribuição de renda, que é o principal objetivo do meu governo e eu acredito ser o sonho de todos nós", disse o presidente.
Segundo ele, o modelo garante maior segurança aos contratos de compra de energia nos processos de licitação e atende à expansão do mercado das distribuidoras. "O novo modelo respeita contratos, estimula os investimentos privados e também garante que tenhamos, além de segurança no fornecimento de energia, o máximo de eficiência e as tarifas mais baixas possíveis", ressaltou Lula.
O presidente lembrou que a disponibilidade de energia é importante para que as indústrias tenham competitividade e para que a sociedade pague por uma tarifa mais justa. "É preciso também que o povo possa pagar a tarifa e as indústrias não percam a competitividade devido ao custo da eletricidade. O preço da energia não pode ser uma barreira para o bem-estar da família, nem um obstáculo para o crescimento do setor produtivo brasileiro", acrescentou.
Lula ressaltou que o novo modelo do setor elétrico exige adequação técnico-econômica de novos projetos hidrelétricos, bem como licença ambiental prévia quando oferecidos à licitação.
"Esta inauguração (em Tucuruí) se dá num momento em que felizmente já temos um novo modelo para o setor elétrico brasileiro, a partir do qual as coisas estão sendo feitas de forma muito bem planejadas. Tudo isso para evitar o que habitualmente acontecia no Brasil, de se começar um projeto e no meio da obra ter de parar porque não havia licenciamento prévio e tínhamos problemas ora com o Ibama, ora com o Ministério Público Federal, ora com o Ministério Público Estadual", disse o presidente.
Segundo Lula, a ampliação da usina de Tucuruí é a maior obra de infra-estrutura e engenharia em execução no país, na qual foram investidos US$ 3 bilhões. A expectativa é de que até o final de 2006 a usina produza mais 8.370 megawatts de energia.
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