Lloyd foi condenado por estupro e assassinato de Michelle Jackson, uma adolescente de 16 anos, em janeiro de 1984, em Detroit (Michigan, EUA), Estado onde não há a pena de morte.
"O homem moderno e a ciência fizeram o que ela (a vítima) não pode fazer, que é falar do túmulo", disse Lloyd aos jornalistas, pouco após ser libertado. Sua liberdade foi decretada por um juiz do condado de Wayne, que anulou a sentença decretada em maio de 1985.
O preso foi condenado quando era paciente da clínica psiquiátrica de Detroit, depois que, segundo a polícia, confessou ter sido o autor do estupro e assassinato de Michelle Jackson. Seus advogados, no entanto, naquela época argumentaram que a polícia incitou Lloyd a confessar, alegando que seria uma forma de conseguir a confissão do verdadeiro autor do crime.
Graças às análises de DNA, mais de 100 presos conseguiram se livrar da pena capital desde que esta foi restabelecida nos Estados Unidos, há 26 anos.
Os testes de DNA identificam o material biológico pelo código genético individual e podem inocentar quem foi condenado por assassinato de forma injusta.
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