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Mianmar nega ampliação do mandato do chefe da ONU em Yangun
Da AFP
02/11/2007 | 15:38
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O regime militar birmanês decidiu não prolongar o mandato de Charles Petrie, principal funcionário das Nações Unidas em Yangun. O emissário da ONU para Mianmar, Ibrahim Gambari, chega nesta sábado a Yangun, para uma nova missão de mediação.

Depois do anúncio, os Estados Unidos se manifestaram "indignados com a expulsão do representante da ONU", por meio do porta-voz do Conselho de Segurança Nacional da Casa Branca, Gordon Johndroe. "Este tipo de tratamento é completamente inaceitável e especialmente inadequado, já que sábado começa a visita do enviado especial da ONU a Mianmar", disse Johndroe.

Em 24 de outubro, Petrie denunciou publicamente a pobreza e o sofrimento da população birmanesa, que não tem mantimentos para suas necessidades básicas apesar de viver num país rico em recursos naturais. "Posso confirmar que o governo birmanês manifestou sua intenção de não prolongar a missão", declarou Aye Win, um porta-voz das Nações Unidas em Yangun.

Petrie, chefe da equipe das Nações Unidas em Mianmar, tomou conhecimento da decisão após ter sido convocado por dirigentes da junta em Naypyidaw, a nova capital situada a 400 km de Yangun.

O porta-voz não comunicou os motivos da decisão que envolve a saída do país de Petrie, presente desde julho de 2003 em Mianmar."O governo birmanês não estava contente com a declaração de 24 de outubro", afirmou um diplomata que pediu anonimato.




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