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Dois mineiros são presos em investigação sobre atentados de Madri
Da AFP
11/06/2004 | 19:18
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Dois mineiros suspeitos de terem fornecido explosivos para os atentados terroristas de 11 de março em Madri, foram presos nesta sexta-feira nas Astúrias, no norte da Espanha. A prisão foi anunciada pelo ministério do Interior espanhol.

Os dois homens, identificados como Raul Gonzalez Pelaez e Gonzalo Lopez Gonzalez, foram presos pela polícia na mina de La Collada, no município de Tineo, onde trabalhavam.

Os policiais também revistaram a casa dos dois mineiros, a procura de provas do seu envolvimento nos atentados contra quatro trens em Madri que deixaram 191 mortos e 1,9 mil feridos. A prisão dos dois mineiros é conseqüência de outra feita nas Astúrias, na qual foram detidas seis pessoas ligadas ao ex-mineiro Jose Emilio Suarez Trashorras, capturado no dia 18 de março e colocado em prisão preventiva no dia 23 pelo juiz Juan del Olmo, encarregado da investigação dos atentados em Madri.

Suarez é suspeito de ter vendido explosivos ao grupo islamita que cometeu os atentados.

A seis pessoas presas na quarta-feira foram acusadas de participar do roubo de explosivos da mina Conchita, nas Astúrias, e devem ser ouvidas na próxima segunda-feira pelo juiz Olmo.

Entre elas estão a mulher de Suarez Trashorras, Carmen Toro, seu irmão, Antonio Toro Castro, e Emilio Llano, contramestre da mina Conchita. Os três outros são Ruben Iglesias, Javier Gonzalez Diaz e Juan Granados Pena.




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