Barniol disse que nao existe a probabilidade de que a cotaçao do petróleo nacional caia abaixo de US$ 20 o barril, visto que a média do preço da OPEP tem se mantido em US$ 25. O Equador explora cerca de 430 mil bpd, dos quais exporta 246 mil.

Na Argentina, que tem produçao local e importa apenas 5% do petróleo que consome, o importador de combustíveis Juan Carlos Colombetti afirmou que "mesmo que o preço do cru baixe, dificilmente vai baixar os da gasolina e diesel, porque o hemisfério norte está entrando no inverno e a demanda vai aumentar".

No Peru, importador de petróleo cru, também se teme que o preço dos combustíveis continue aumentando, apesar da decisao da OPEP.

No Chile, importador pleno de petróleo, foi registrado esta segunda-feira o 9º aumento dos combustíveis derivados deste ano - 9,2% para as gasolinas, 7,1% para o diesel e 9% para a querosene - em conseqüência das altas do preços do cru entre 28 de agosto e 1º de setembro, como explicou a comissao nacional de energia.

"O acordo (da OPEP) nao tem efeitos, ainda que seja um sinal que possivelmente impeça que a cotaçao continua subindo como estava fazendo", advertiu o ministro dos transportes chileno, Carlos Cruz.

A OPEP confirmou esta segunda-feira sua decisao da véspera de aumentar a produçao a partir de primeiro de outubro, e pediu que os países consumidores reduzam os impostos sobre o produto, considerados excessivos, principalmente na Europa.