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BNDES não acha irregularidades nas contas da Guarará
Kléber Werneck
Do Diário do Grande ABC
26/03/2003 | 22:00
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A auditoria feita pelo BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) não constatou irregularidade nas contas apresentadas pela Viação Expresso Guarará referentes a construção do Terminal Vila Luzita, em Santo André. A checagem das contas foi motivada por denúncias feitas ao Ministério Público pelo empresário Humberto Tarcísio de Castro, proprietário da Projeção Engenharia Paulista, que era sócio no Consórcio Guarará, que venceu a licitação para construção e exploração do terminal.

Castro afirmou que não reconhecia várias das notas fiscais que supostamente foram apresentadas como despesas da obra, num total de R$ 5,5 milhões. A Guarará teria enxertado as notas para superfaturar o valor do Terminal. Dos R$ 11 milhões utilizados para construção, R$ 7 milhões foram do BNDES.

A assessora especial da Guarará, Laure Pimentel, disse que a empresa abriu suas portas para as investigações porque tinha convicção de sua lisura. “Do mesmo jeito que deixamos o BNDES, também abrimos nossas contas para a CPI e para Receita Federal.”

Castro, por sua vez, cobrou do BNDES uma perícia para avaliar o verdadeiro custo da obra. Ele contesta os R$ 11 milhões alegados para Guarará como o valor total. “Eu gostaria que alguém do BNDES fizesse uma valorização da obra para constatar se custou R$ 11 milhões mesmo. Eles não podem dar um parecer a quilômetros de distância.”




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