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Mulher-bomba é condenada à morte por atentados em Amã
Da AFP
21/09/2006 | 20:41
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A Corte de Segurança do Estado jordaniano condenou à morte por enforcamento nesta quinta-feira a iraquiana Sajida al-Richaoui, 35 anos, acusada de ter cometido em novembro passado atentados contra hotéis de Amã que deixaram 60 mortos.

A iraquiana foi a única, dos oito acusados, a comparecer à corte por envolvimento nos atentados cometidos contra três hotéis de Amã no dia 9 de novembro de 2005. Seis outros acusados, julgados à revelia, também foram condenados à morte

No dia 9 de julho, o procurador pediu a pena capital para os oito acusados. Entre eles, seis estão foragidos e o sétimo, chefe da rede Al-Qaeda no Iraque, Abbu Moussab al-Zarqawi, foi morto em junho num ataque americano neste país.

No fim da sessão, o advogado de Sajida, Hussein al-Masri, disse que apelaria da sentença. "O tribunal tomou sua decisão e nós apelaremos. O procurador tinha provas importantes enquanto a defesa não tinha argumentos fortes", disse. Al-Masri tentou, em vão, no início do processo, obter um exame psicológico de sua cliente, atestando esquizofrenia.

A acusada foi presa quatro dias depois dos atentados, nos quais três homens-bomba, entre eles seu marido, Ali Hussein al-Chammari, cometeram atentados suicidas.

Em discursos transmitidos pela TV, ela explicou que não havia conseguido, ao contrário de seu marido, acionar o cinto de explosivos num dos hotéis, onde acontecia uma festa de casamento.

Os atentados foram reivindicados pelo ramo iraquiano da Al-Qaeda.




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