Num antigo palácio de Saddam Hussein em Bagdá, 147 soldados estrangeiros, servindo sob o uniforme americano, prestaram juramento para se tornarem cidadãos dos Estados Unidos.

Durante uma cerimônia, soldados, marinheiros, integrantes da Aeronáutica, um Marine e um médico militar levantaram a mão direita e juraram, juntos, "apoiar e defender a Constituição e as leis dos Estados Unidos contra todos os inimigos, internos ou estrangeiros".

A cerimônia, numa imensa sala do palácio Fao, perto do aeroporto internacional de Bagdá, foi conduzida pelo general John Vines, o comandante da Força Multinacional no Iraque.

Três funcionários do serviço de naturalizações do departamento americano da segurança interna também estavam presentes. "Bem-vindos ao clube fechado que se chama cidadania americana", disse o general.

Trata-se da mais importante cerimônia no exterior desde a modificação das regras sobre a cidadania, em novembro de 2003, que facilita a obtenção dela por aqueles que usam o uniforme americano em tempos de guerra.

Os que se tornaram americanos são originários de 46 países. O grupo mais importante vem do México (27), seguido das Filipinas (15), Jamaica (9), Nicarágua (8) e Nigéria (5). As outras nações de origem são China, Índia, Taiwan, Vietnã e mesmo o Iraque.

Há atualmente 45 mil estrangeiros que servem sob a bandeira americana, informou Linda Dougherty, uma funcionária dos Estados Unidos presente à cerimônia.