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Juiz descarta ação da ETA no atentado de 11/03 em Madri
Da AFP
15/07/2004 | 18:30
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O juiz espanhol Baltasar Garzón declarou nesta quinta-feira, ante a CPI (comissão parlamentar de investigação)que investiga os atentados de 11 de março, em Madri, capital da Espanha, que desde o primeiro momento achou que o ataque não foi realizado pela organização separatista basca ETA.

Para Garzón, que atua na luta contra movimentos terroristas, os autores dos atentados que deixaram 191 mortos e 1,9 mil feridos eram islamitas, contrariando a posição do então primeiro-ministro José María Aznar que declarou precipitadamente que as pistas apontavam para os terroristas bascos.

O juiz Garzón acrescentou que a descoberta de detonadores e uma gravação que citava versículos do Corão em um furgão confirmaram sua opinião já na tarde de 11 de março deste ano.

Um dos objetivos da CPI é determinar se o governo de José María Aznar tinha razões para afirmar, durante os três dias que se seguiram após os atentados, que a pista dos ataques levava à ETA, o que acabou custando a derrota dos conservadores ante os socialistas na eleição que se seguiu aos fatos.




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