Para Garzón, que atua na luta contra movimentos terroristas, os autores dos atentados que deixaram 191 mortos e 1,9 mil feridos eram islamitas, contrariando a posição do então primeiro-ministro José María Aznar que declarou precipitadamente que as pistas apontavam para os terroristas bascos.
O juiz Garzón acrescentou que a descoberta de detonadores e uma gravação que citava versículos do Corão em um furgão confirmaram sua opinião já na tarde de 11 de março deste ano.
Um dos objetivos da CPI é determinar se o governo de José María Aznar tinha razões para afirmar, durante os três dias que se seguiram após os atentados, que a pista dos ataques levava à ETA, o que acabou custando a derrota dos conservadores ante os socialistas na eleição que se seguiu aos fatos.
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