O mesmo documento diz que uma análise detalhada do comportamento dos componentes do IPC-A neste ano "evidencia a pressao exercida pela alta dos preços administrados". "Enquanto o índice geral subiu 6,01% de janeiro a setembro, os preços administrados subiram 16,79%. Dentre esses últimos, os derivados de petróleo (gasolina, óleo diesel, gás encanado e de botijao) apresentaram alta de 43,22% e os nao-derivados chegaram a 11,36%, sendo 9,22% em telecomunicaçoes, 17,24% em energia elétrica e 11,53% em transportes públicos", continua o documento do BC. O texto ainda diz que a atitude de cautela tomada pelo Copom se justificou por dois fatores básicos: "1) confirmar o diagnóstico de que a elevaçao recente ao consumidor deve-se a fatores específicos e transitórios (como carne, álcool, automóveis e câmbio), sem configurar o início de um processo generalizado de ajustes de preços; e 2) balizar a formaçao de expectativas de inflaçao da sociedade em resposta a essas novas informaçoes deixando claro que o Banco Central nao permitir á que choques de oferta persistentes levem a um aumento na taxa de inflaçao", conclui o documento.
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