Essa iniciativa propõe a saída do Exército de Mehdi da mesquita do imã Ali, "o desarmamento das cidades de Najaf e Kufa e a partida de todos os elementos armados dessas duas cidades", afirmou al-Khaffaf ao canal Al Arabiya. O acordo também prevê que "a polícia iraquiana se encarregue da segurança e da manutenção da ordem, em Najaf e Kufa, e da retirada das forças americanas de ambas cidades".
O ministro de Estado Kassem Daud declarou, em entrevista coletiva, que as tropas americanas vão deixar Najaf assim que o primeiro-ministro iraquiano, Iyad Allawi, der a ordem de retirada. Pelo pacto de paz, al-Sadr permaneçerá em liberdade.
Daud também anunciou a criação de um comitê para a reconstrução da cidade santa, que está muito danificada, outro pedido de Ali Sistani. Além disso, ele informou que o governo "aceitou abrir uma passagem para visitantes civis que queiram entrar no mausoléu de Ali para ver o túmulo do profeta, desde que saiam antes das 10h da manhã" (de sexta-feira), como quer o grande aiatolá.
Em seu plano, o Ali Sistani quer ainda que "o governo iraquiano indenize todas as pessoas afetadas pelos últimos combates".
O aiatolá iniciou nesta quinta as discussões com o clérigo radical, após três semanas de combates entre os milicianos e as forças americanas. Com sua chegada, as autoridades iraquianas proclamaram um cessar-fogo de 24 horas. Ele se dirigiu ao bairro al-Saad, na parte leste da velha cidade, e as armas silenciaram de imediato.
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